A Polícia Judiciária (PJ) está a adquirir um sistema que lhe vai permitir fazer a "aquisição remota de prova digital" em "terminais de comunicações móveis". O sistema pode ser demasiado hermético descrito nestes termos; trocando por miúdos, está em causa a aquisição de um sistema informático com ferramentas que permitem fazer a recolha de dados dentro de telemóveis (em especial smartphones) à distância, apurou o Negócios junto de fonte policial.
Essa recolha de dados será feita cumprindo os "procedimentos legais", garantiu a mesma fonte (presumindo-se que isso signifique que apenas mediante autorização de um juiz), e permitirá tirar partido da miríade de dados que existem dentro dos equipamentos móveis de suspeitos da prática de crimes, através dos quais é feita a generalidade das comunicações (quer telefónicas quer através de aplicações móveis).
O despacho do Governo que autoriza a repartição de encargos com o sistema em 2017, 2018 e 2019 foi publicado hoje em Diário da República. O Executivo deu luz verde para uma despesa máxima de 2,95 milhões de euros com o referido "sistema de aquisição remota de prova digital em terminais de comunicações móveis", já incluindo o IVA. Este sistema será financiado em 30% por fundos europeus.
A compra deste sistema é justificada pela necessidade de dotar a PJ dos "meios técnicos adequados à promoção e reforço da prevenção e da repressão da criminalidade transnacional grave e organizada", em especial o "terrorismo, o tráfico de seres humanos, o cibercrime, o tráfico de droga, o crime económico-financeiro", e de fomentar a "cooperação quer com os restantes Estados-membros quer com Países Terceiros".
Neste momento, o processo de aquisição do referido sistema está em curso, prevendo-se que fique concluído nos próximos meses.
Desde que não seja possível a nenhum esses senhores e senhoras "adicionar dados" à distância sem serem imediatamente descobertos, tudo bem.
em portugal ate os ciganos e epssoal dos bairros sociais com casa a custa dos impostos dos tugas, tem telemovel
vai ser um problema pra PJ
ainda bem que nós ficamos sem tesão para tarefas basicas aos 60 anos
orientar rebanhos nos dias da bola , cansa muito
Uiiiiiiii,.... quem é que vai ganhar tanto € com isto tudo ? Ainda acreditam no Pai natal ?
nao sabem que os smartfones hoje podem estar encriptados ?
Existem milhares de versoes de androide... saiem todas as semanas novas versoes ?
O dito software tambem tira finos??? Querem enganar quem ?
Com o pretexto de combater a criminalidade os espiões apoderam-se de toda a informação privada de um povo. Salazar e a sua PIDE ficariam orgulhosos.
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A Polícia Judiciária (PJ) está a adquirir um sistema que lhe vai permitir fazer a "aquisição remota de prova digital" em "terminais de comunicações móveis". O sistema pode ser demasiado hermético descrito nestes termos; trocando por miúdos, está em causa a aquisição de um sistema informático com ferramentas que permitem fazer a recolha de dados dentro de telemóveis (em especial smartphones) à distância, apurou o Negócios junto de fonte policial.
Essa recolha de dados será feita cumprindo os "procedimentos legais", garantiu a mesma fonte (presumindo-se que isso signifique que apenas mediante autorização de um juiz), e permitirá tirar partido da miríade de dados que existem dentro dos equipamentos móveis de suspeitos da prática de crimes, através dos quais é feita a generalidade das comunicações (quer telefónicas quer através de aplicações móveis).
O despacho do Governo que autoriza a repartição de encargos com o sistema em 2017, 2018 e 2019 foi publicado hoje em Diário da República. O Executivo deu luz verde para uma despesa máxima de 2,95 milhões de euros com o referido "sistema de aquisição remota de prova digital em terminais de comunicações móveis", já incluindo o IVA. Este sistema será financiado em 30% por fundos europeus.
A compra deste sistema é justificada pela necessidade de dotar a PJ dos "meios técnicos adequados à promoção e reforço da prevenção e da repressão da criminalidade transnacional grave e organizada", em especial o "terrorismo, o tráfico de seres humanos, o cibercrime, o tráfico de droga, o crime económico-financeiro", e de fomentar a "cooperação quer com os restantes Estados-membros quer com Países Terceiros".
Neste momento, o processo de aquisição do referido sistema está em curso, prevendo-se que fique concluído nos próximos meses.
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