António Costa admitiu, em entrevista à RTP, que as polémicas que envolveram a administração da Caixa Geral de Depósitos constituem episódios "que não são positivos". O primeiro-ministro tentou desvalorizá-los, garantindo que são situações "que o tempo deixará para trás". O "essencial" foi conseguido: a recapitalização e reestruturação da CGD que vai manter a instituição na esfera pública.
"É evidente, ninguém pode negar que houve, quer no processo de formação da administração [da CGD], quer no debate sobre o cumprimento das obrigações legais da administração, um episódio, ou um conjunto de episódios, que não são positivos", assumiu o primeiro-ministro. Costa contextualizou logo depois o assunto. "Convém não confundir o que são episódios que o tempo deixará para trás com o que é essencial e fica para o futuro", pediu.
E o essencial, para a Caixa, foi ter "ultrapassado o estado de negação" e "obtido a capitalização" de forma a assegurar "o fundamental", que é "mantê-la 100% pública, do Estado, ao serviço das famílias e da economia e a continuar a ser o grande pilar de estabilidade do nosso sistema financeiro".
Costa não esclareceu se houve algum acordo com a agora demissionária equipa de António Domingues a dispensar a entrega das declarações de rendimentos e património. O primeiro-ministro repetiu apenas o que Mário Centeno já dissera. "Tudo o que foi acordado com o dr. Domignues foi escrupulosamente cumprido por parte do Governo", garantiu.
Em concreto, foi "cumprido o que diz respeito a que houvesse luz verde prévia do plano de capitalização e reestruturação que ele tinha preparado", bem como "que teria um regime salarial compatível com o sistema de mercado" e foi ainda cumprida "a garantia solicitada de que não seria aplicado o Estatuto do Gestor Público". Costa lembra, quanto a esta última garantia, que o decreto-Lei "foi aprovado em Conselho de Ministros, apreciado na Assembleia da República" e promulgado pelo Presidente.
Se assim foi, porque houve demissão? "Segundo o que vejo na comunicação social, o tema das declarações não sei se foi efectivo, porque elas foram até apresentadas", atirou Costa.
Costa lamentou a saída de Domingues mas diz que agora é tempo de pensar no futuro. "Lamento q tenha tomado a decisão que tomou, respeito-a, agora há novo presidente indigitado, está submetido já à apreciação do BCE", e Costa diz ter "a certeza de que fará uma boa administração da CGD".
IGUALDADE PARA TODOS
Os cortes nas PENSÕES ATUAIS devem, obrigatoriamente, ser IGUAIS aos cortes nas PENSÕES FUTURAS!
É espantosa a falta de carácter deste tipo. Reconhece que houve umas trapalhadas, mas faz de conta que não teve nada a ver com isso. Quem é que escolheu aqueles infelizes que estão no Ministério das Finanças e geraram a sequência de disparates?
É claro que quando e se o Domingues começou a fazer exigências de prima-dona só tinham que lhe agradecer o incómodo e dizerem-lhe que, afinal, o melhor para ele era mesmo ir velejar. Mas não, em vez disso alimentaram a besta.
Mas estas coisas t~em de ser analisadas e tiradas consequências. Duas delas: os tipos - os das Finasnças -não só são imaturos e cincompetentes como são arrogantes e não têm qualquer noção consolidada sobre o que é a democracia e o Estado de Direito. Logo, não deviam continuar no Governo! A menos que afinal de contas sejam parecidos com o chefe.
IGUALDADE PARA TODOS
Os cortes nas PENSÕES ATUAIS devem, obrigatoriamente, ser IGUAIS aos cortes nas PENSÕES FUTURAS!
ENQUANTO HOUVER GENTE VÁLIDA FORA DA ÓRBITA DA ESQUERDALHA CANALHA...
... O PAÍS LÁ SE VAI SAFANDO...
O COSTA REPRESENTA O QUE DE MAIS INCOMPETENTE ANDA POR AÍ...
Os problemas da caixa vêm dos ferros, e dos Berardos e afins. Talvez seja melhor aos Costas perguntar aos Socrates o que fizeram a esse dinheiro. Agora vir com ar de virgem sacudir a água do capote é de incompetente. Não quero saber das desculpas, quero resultados e não pagar impostos para isso.
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António Costa admitiu, em entrevista à RTP, que as polémicas que envolveram a administração da Caixa Geral de Depósitos constituem episódios "que não são positivos". O primeiro-ministro tentou desvalorizá-los, garantindo que são situações "que o tempo deixará para trás". O "essencial" foi conseguido: a recapitalização e reestruturação da CGD que vai manter a instituição na esfera pública.
"É evidente, ninguém pode negar que houve, quer no processo de formação da administração [da CGD], quer no debate sobre o cumprimento das obrigações legais da administração, um episódio, ou um conjunto de episódios, que não são positivos", assumiu o primeiro-ministro. Costa contextualizou logo depois o assunto. "Convém não confundir o que são episódios que o tempo deixará para trás com o que é essencial e fica para o futuro", pediu.
E o essencial, para a Caixa, foi ter "ultrapassado o estado de negação" e "obtido a capitalização" de forma a assegurar "o fundamental", que é "mantê-la 100% pública, do Estado, ao serviço das famílias e da economia e a continuar a ser o grande pilar de estabilidade do nosso sistema financeiro".
Costa não esclareceu se houve algum acordo com a agora demissionária equipa de António Domingues a dispensar a entrega das declarações de rendimentos e património. O primeiro-ministro repetiu apenas o que Mário Centeno já dissera. "Tudo o que foi acordado com o dr. Domignues foi escrupulosamente cumprido por parte do Governo", garantiu.
Em concreto, foi "cumprido o que diz respeito a que houvesse luz verde prévia do plano de capitalização e reestruturação que ele tinha preparado", bem como "que teria um regime salarial compatível com o sistema de mercado" e foi ainda cumprida "a garantia solicitada de que não seria aplicado o Estatuto do Gestor Público". Costa lembra, quanto a esta última garantia, que o decreto-Lei "foi aprovado em Conselho de Ministros, apreciado na Assembleia da República" e promulgado pelo Presidente.
Se assim foi, porque houve demissão? "Segundo o que vejo na comunicação social, o tema das declarações não sei se foi efectivo, porque elas foram até apresentadas", atirou Costa.
Costa lamentou a saída de Domingues mas diz que agora é tempo de pensar no futuro. "Lamento q tenha tomado a decisão que tomou, respeito-a, agora há novo presidente indigitado, está submetido já à apreciação do BCE", e Costa diz ter "a certeza de que fará uma boa administração da CGD".
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