"É neste enquadramento que a CRESAP continuará a funcionar com toda a normalidade, tendo hoje o seu presidente informado o Governo que designou a Professora Margarida Proença, vogal permanente da CRESAP, para o substituir a partir do dia 12 de Outubro próximo", conclui o Governo.
Vogais já terminaram mandato
O nome da pessoa que vai assumir as funções de João Bilhim – pelo menos transitoriamente – tinha sido avançado pelo presidente da Cresap ao início da tarde, em resposta às questões do Negócios.
Licenciada em Economia pela Universidade do Minho, onde foi professora catedrática e vice-reitora, Margarida Proença foi nomeada vogal da comissão a 30 de Abril de 2012. O seu mandato como vogal permanente, que é de quatro anos, terminou por isso no final de Abril de 2016, tal como os dos restantes vogais permanentes.
O mandato de João Bilhim, de cinco anos, terminaria apenas no final de Abril de 2017. O antigo presidente do ISCSP, que no passado já tinha trabalhado várias vezes com governos PS - tendo sido, por exemplo, o responsável pela Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) do Governo de José Sócrates – foi escolhido na mesma altura pelo anterior governo para liderar um organismo que nas palavras do antigo primeiro-ministro, Passos Coelho, teria como objectivo "despartidarizar" os cargos superiores da administração pública.
A legislação que na altura foi elaborada determinou que a Comissão fizesse uma pré-selecção de três candidatos, deixando no entanto a escolha final ao ministro que tutela o organismo em causa. Casos como o da Segurança Social, analisado pelo Negócios em 2015, revelaram no entanto que pelo menos nalguns organismos nada mudou: PSD e CDS tinham na altura garantido todas as nomeações para dirigentes da Segurança Social.
O Governo que assumiu funções no final do ano passado também não foi propriamente discreto nas substituições de dirigentes que tinham sido escolhidos na sequência de um concurso da Cresap. As direcções do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), do Instituto da Segurança Social (ISS), do Instituto de Informática (II) ou do INA, por exemplo, foram afastadas e substituídas.
O PS nunca escondeu a oposição aos resultados da figura criada na passada legislatura. No último ano em que esteve na oposição, chegou a propor que a comissão passasse a seleccionar apenas um finalista; mais recentemente, de acordo com o Público, defendeu que seleccionasse dois, para o Governo poder depois escolher.
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"É neste enquadramento que a CRESAP continuará a funcionar com toda a normalidade, tendo hoje o seu presidente informado o Governo que designou a Professora Margarida Proença, vogal permanente da CRESAP, para o substituir a partir do dia 12 de Outubro próximo", conclui o Governo.
Vogais já terminaram mandato
O nome da pessoa que vai assumir as funções de João Bilhim – pelo menos transitoriamente – tinha sido avançado pelo presidente da Cresap ao início da tarde, em resposta às questões do Negócios.
Licenciada em Economia pela Universidade do Minho, onde foi professora catedrática e vice-reitora, Margarida Proença foi nomeada vogal da comissão a 30 de Abril de 2012. O seu mandato como vogal permanente, que é de quatro anos, terminou por isso no final de Abril de 2016, tal como os dos restantes vogais permanentes.
O mandato de João Bilhim, de cinco anos, terminaria apenas no final de Abril de 2017. O antigo presidente do ISCSP, que no passado já tinha trabalhado várias vezes com governos PS - tendo sido, por exemplo, o responsável pela Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) do Governo de José Sócrates – foi escolhido na mesma altura pelo anterior governo para liderar um organismo que nas palavras do antigo primeiro-ministro, Passos Coelho, teria como objectivo "despartidarizar" os cargos superiores da administração pública.
A legislação que na altura foi elaborada determinou que a Comissão fizesse uma pré-selecção de três candidatos, deixando no entanto a escolha final ao ministro que tutela o organismo em causa. Casos como o da Segurança Social, analisado pelo Negócios em 2015, revelaram no entanto que pelo menos nalguns organismos nada mudou: PSD e CDS tinham na altura garantido todas as nomeações para dirigentes da Segurança Social.
O Governo que assumiu funções no final do ano passado também não foi propriamente discreto nas substituições de dirigentes que tinham sido escolhidos na sequência de um concurso da Cresap. As direcções do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), do Instituto da Segurança Social (ISS), do Instituto de Informática (II) ou do INA, por exemplo, foram afastadas e substituídas.
O PS nunca escondeu a oposição aos resultados da figura criada na passada legislatura. No último ano em que esteve na oposição, chegou a propor que a comissão passasse a seleccionar apenas um finalista; mais recentemente, de acordo com o Público, defendeu que seleccionasse dois, para o Governo poder depois escolher.
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