"A mutualização de dívidas futuras tem sentido" mas a das "dívidas passadas não", diz Emmanuel Macron num excerto já disponível da entrevista concedida à RTP e que irá para o ar esta terça-feira, 11 de Abril, na estação pública.
O concorrente às presidenciais gaulesas que terão lugar dentro de menos de duas semanas - e que é apontado pelas sondagens como o mais forte candidato a conquistar o Eliseu e, pelo caminho, destronar a nacionalista Marine Le Pen - fez jus ao seu europeísmo, dizendo ser a favor de um Velho Continente mais solidário.
"É preciso solidariedade europeia" garante, reconhecendo que vender dívida de forma solidária "é a ideia de orçamento". Como tal, Macron diz "sim à solidariedade e à mutualização de dívidas futuras, e portanto a um verdadeiro orçamento, a uma nova capacidade de financiamento da Zona Euro", mas diz "não à mutualização das dívidas passadas".
Este "não" explica-se porque mutualizar as dívidas contraídas no passado "é uma irresponsabilidade". Lembrando que "sem os alemães não poderemos avançar", Emmanuel Macron compreende a recusa de Berlim em aprofundar esta questão: "um deputado alemão não pode dizer à sua população que ela fez esforços, que eles fizeram esforços, que já não têm défice corrente, que reduziram o endividamento, mas que agora vão mutualizar [a dívida] daqueles que não o fizeram".
"Eles dirão que é uma loucura, não vão aceitar. Há que ser realista", atira Macron.
Primeiro,o negócio eleitoral é "futuro",depois terão de ser dividas "autorizadas" pelo Europrupo "of course"
Mais um socialista. E o discurso é sempre o mesmo: Arranjar sempre novas formas de gastar aquilo que ainda não se produziu. Cortar na despesa ? Viver com o que se produz tentando aumentar/racionalizar os recursos ? Esquece lá isso. Bom bom é gastar sempre mais. É a geração rasca mesmo !!!!
DEPOIS DESTA AFIRMAÇÃO, MAIS VALE GANHAR A LE PEN.ACABEM DE UMA VEZ COM ESTA UNIÃO EUROPEIA DA TRETA.
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"A mutualização de dívidas futuras tem sentido" mas a das "dívidas passadas não", diz Emmanuel Macron num excerto já disponível da entrevista concedida à RTP e que irá para o ar esta terça-feira, 11 de Abril, na estação pública.
O concorrente às presidenciais gaulesas que terão lugar dentro de menos de duas semanas - e que é apontado pelas sondagens como o mais forte candidato a conquistar o Eliseu e, pelo caminho, destronar a nacionalista Marine Le Pen - fez jus ao seu europeísmo, dizendo ser a favor de um Velho Continente mais solidário.
"É preciso solidariedade europeia" garante, reconhecendo que vender dívida de forma solidária "é a ideia de orçamento". Como tal, Macron diz "sim à solidariedade e à mutualização de dívidas futuras, e portanto a um verdadeiro orçamento, a uma nova capacidade de financiamento da Zona Euro", mas diz "não à mutualização das dívidas passadas".
Este "não" explica-se porque mutualizar as dívidas contraídas no passado "é uma irresponsabilidade". Lembrando que "sem os alemães não poderemos avançar", Emmanuel Macron compreende a recusa de Berlim em aprofundar esta questão: "um deputado alemão não pode dizer à sua população que ela fez esforços, que eles fizeram esforços, que já não têm défice corrente, que reduziram o endividamento, mas que agora vão mutualizar [a dívida] daqueles que não o fizeram".
"Eles dirão que é uma loucura, não vão aceitar. Há que ser realista", atira Macron.
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