O mercado tem cada vez menos dúvidas sobre o ‘timing’ da próxima subida dos juros por parte da Reserva Federal norte-americana: será já no próximo mês de Dezembro.
Depois de, no início do mês, terem avisado que a vitória de Trump deveria adiar a decisão da Fed, os analistas mudaram rapidamente de ideias e, uma semana após a eleição do candidato republicano, as apostas na subida dos juros em Dezembro escalaram para 94%, o nível mais alto este ano.
Isto porque os planos de Trump para a economia estão a alimentar a especulação de que tanto o crescimento do PIB como da inflação deverão acelerar, levando a Fed a aumentar o ritmo de subida dos juros. "As perspectivas para o crescimento dos Estados Unidos são, provavelmente, um pouco mais sólidas para 2017 e daí para a frente", refere Su-Lin Ong, estrategista do Royal Bank of Canada, citado pela Bloomberg. O responsável acrescenta que esse sentimento levou o mercado a antecipar uma subida dos juros já no final do ano, "embora precisemos de ver mais clareza por parte de Trump e da sua administração". Na última reunião de política monetária, decorrida no início deste mês – ainda antes da vitória de Trump - a Fed referiu que a melhoria dos indicadores económicos reforça o cenário de uma nova subida dos juros. "O Comité [de política monetária] considera que o caso para um aumento da taxa de juro continuou a reforçar-se mas decidiu, por agora, aguardar por sinais adicionais" relativos à recuperação da maior economia mundial, pode ainda ler-se na nota revelada depois do final do encontro que. Esta quinta-feira, Janet Yellen (na foto) vai discursar em Washington, pela primeira vez após a vitória de Trump, que criticou abertamente as decisões da Reserva Federal durante a sua campanha.
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O mercado tem cada vez menos dúvidas sobre o ‘timing’ da próxima subida dos juros por parte da Reserva Federal norte-americana: será já no próximo mês de Dezembro.
Depois de, no início do mês, terem avisado que a vitória de Trump deveria adiar a decisão da Fed, os analistas mudaram rapidamente de ideias e, uma semana após a eleição do candidato republicano, as apostas na subida dos juros em Dezembro escalaram para 94%, o nível mais alto este ano.
Isto porque os planos de Trump para a economia estão a alimentar a especulação de que tanto o crescimento do PIB como da inflação deverão acelerar, levando a Fed a aumentar o ritmo de subida dos juros.
"As perspectivas para o crescimento dos Estados Unidos são, provavelmente, um pouco mais sólidas para 2017 e daí para a frente", refere Su-Lin Ong, estrategista do Royal Bank of Canada, citado pela Bloomberg. O responsável acrescenta que esse sentimento levou o mercado a antecipar uma subida dos juros já no final do ano, "embora precisemos de ver mais clareza por parte de Trump e da sua administração".
Na última reunião de política monetária, decorrida no início deste mês – ainda antes da vitória de Trump - a Fed referiu que a melhoria dos indicadores económicos reforça o cenário de uma nova subida dos juros.
"O Comité [de política monetária] considera que o caso para um aumento da taxa de juro continuou a reforçar-se mas decidiu, por agora, aguardar por sinais adicionais" relativos à recuperação da maior economia mundial, pode ainda ler-se na nota revelada depois do final do encontro que.
Esta quinta-feira, Janet Yellen (na foto) vai discursar em Washington, pela primeira vez após a vitória de Trump, que criticou abertamente as decisões da Reserva Federal durante a sua campanha.
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