O número de milionários no Reino Unido caiu 15% nos 12 meses até Junho, com os receios em torno do referendo sobre o Brexit a conduzirem a uma descida da libra e do mercado accionista, revela o relatório anual do Credit Suisse sobre a riqueza global, divulgado esta terça-feira, 22 de Novembro.
Já a riqueza das famílias britânicas encolheu em 1,5 biliões de dólares (cerca de 1,41 biliões de euros), ou 10%, no mesmo período, como "consequência directa" do referendo no Reino Unido, segundo o banco suíço.
O Reino Unido passou por um período "tumultuoso" em 2015-2016 "com fortes descidas da taxa de câmbio e do mercado de acções depois da decisão de abandonar a União Europeia", afirma o Credit Suisse, citado pela Bloomberg. "As perspectivas são muito incertas, tanto para a economia como para a riqueza das famílias". Os 14 biliões de dólares de riqueza privada no Reino Unido estão "espalhados" por 49 milhões de adultos, dos quais 5% tem um milhão de dólares ou mais. O resultado do referendo de 23 de Junho contribuiu para uma quebra de 15% na libra, este ano, e conduziu a praça londrina à maior descida desde a crise financeira de 2008. Ainda que as acções tenham recuperado desde então, mantêm-se as incertezas sobre o futuro da relação entre o Reino Unido e a União Europeia e os ternos exactos da saída do bloco. Segundo o relatório do Credit Suisse, o Japão foi o grande vencedor neste período de 12 meses, com a riqueza das famílias a aumentar 19% para 24 biliões de dólares, impulsionada pela apreciação do iene face ao dólar. Nos Estados Unidos, a riqueza aumentou pelo oitavo ano consecutivo, para 85 biliões de dólares. O Japão, Estados Unidos e Alemanha foram os países onde o número de novos milionários mais cresceu, num período em que o número de pessoas com mais de um milhão de dólares, a nível global, aumentou em 596 mil para 32,9 milhões. Nos próximos cinco anos, espera-se que as maiores subidas aconteçam na China, Índia, Austrália e Canadá.
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O número de milionários no Reino Unido caiu 15% nos 12 meses até Junho, com os receios em torno do referendo sobre o Brexit a conduzirem a uma descida da libra e do mercado accionista, revela o relatório anual do Credit Suisse sobre a riqueza global, divulgado esta terça-feira, 22 de Novembro.
Já a riqueza das famílias britânicas encolheu em 1,5 biliões de dólares (cerca de 1,41 biliões de euros), ou 10%, no mesmo período, como "consequência directa" do referendo no Reino Unido, segundo o banco suíço.
O Reino Unido passou por um período "tumultuoso" em 2015-2016 "com fortes descidas da taxa de câmbio e do mercado de acções depois da decisão de abandonar a União Europeia", afirma o Credit Suisse, citado pela Bloomberg. "As perspectivas são muito incertas, tanto para a economia como para a riqueza das famílias".
Os 14 biliões de dólares de riqueza privada no Reino Unido estão "espalhados" por 49 milhões de adultos, dos quais 5% tem um milhão de dólares ou mais.
O resultado do referendo de 23 de Junho contribuiu para uma quebra de 15% na libra, este ano, e conduziu a praça londrina à maior descida desde a crise financeira de 2008. Ainda que as acções tenham recuperado desde então, mantêm-se as incertezas sobre o futuro da relação entre o Reino Unido e a União Europeia e os ternos exactos da saída do bloco.
Segundo o relatório do Credit Suisse, o Japão foi o grande vencedor neste período de 12 meses, com a riqueza das famílias a aumentar 19% para 24 biliões de dólares, impulsionada pela apreciação do iene face ao dólar. Nos Estados Unidos, a riqueza aumentou pelo oitavo ano consecutivo, para 85 biliões de dólares.
O Japão, Estados Unidos e Alemanha foram os países onde o número de novos milionários mais cresceu, num período em que o número de pessoas com mais de um milhão de dólares, a nível global, aumentou em 596 mil para 32,9 milhões.
Nos próximos cinco anos, espera-se que as maiores subidas aconteçam na China, Índia, Austrália e Canadá.
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