A percentagem de trabalhadores que recebe um salário que corresponde a dois terços do rendimento médio bruto por hora era de 17,12%, em 2014, na União Europeia e de 15,9% na Zona Euro, de acordo com a informação divulgada esta quinta-feira, 8 de Dezembro, pelo Eurostat.
O país que regista a percentagem mais baixa de trabalhadores a receberem este nível de rendimento é a Suécia, onde apenas 2,6% das pessoas ganham dois terços da média. Isto na União Europeia. Tendo em consideração apenas os países da Zona Euro, é na Bélgica que a percentagem é menor (3,8%).
Do lado oposto está a Letónia, onde 25,5% dos trabalhadores recebem abaixo da média.
Em Portugal, 12% dos trabalhadores recebiam, em 2014, um rendimento desta porporção. Esta é a quinta percentagem mais baixa entre os países da Zona Euro e a sétima entre todos os estados-membro da União Europeia – sendo que dois países não têm dados: a Grécia e a Croácia.
Já quando analisados os dados sobre o valor médio pago por hora em cada país, Portugal surge entre os valores mais baixos. A média da União Europeia é de 13,2 euros e da Zona Euro 14,1 euros. Em Portugal era em 2014 de 5,1 euros, menos de metade do que era pago, em média, nos países que partilham o euro.
Os valores médios mais elevados eram pagos na Dinamarca (25,5 euros por hora) e os mais baixos na Bulgária (1,7 euros).
O Eurostat adianta que na União Europeia, em 2014, 21,1% das mulheres empregadas recebiam abaixo da média, o que compara com 13,5% dos homens. Um terço dos empregados com menos de 30 anos estavam neste patamar o que compara com uma percentagem de 14% quando analisadas as faixas etárias entre os 30 e os 59 anos.
(Correcção: o indicador do Eurostat não é o salário mínimo, mas sim um valor que corresponde a dois terços do rendimento médio bruto por hora)
Portugal é um país cada vez mais desigual ! Lá dizia o Coelho, ex-PM cada vez mais azedo e desnorteado que a malta vivia acima das possibilidades ! Será que o homem se referia aos banqueiros e futebolistas ?
Acho que 30 anos são suficientes para provar(pelo menos no nosso país)que a entrada na união não serviu para diminuir as desigualdades sociais e enriquecer o país.Os salários são miseráveis,o país não se industrializou e continua a depender muito do sector primário e serviços(nomeadamente o turismo)
Estudos encomendados por governos.
Vejam quanto é o salário mínimo mesmo aqui ao lado em Espanha.
A média. Essa bela métrica tão falaciosa. Deviam usar mais a mediana e menos a média.
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A percentagem de trabalhadores que recebe um salário que corresponde a dois terços do rendimento médio bruto por hora era de 17,12%, em 2014, na União Europeia e de 15,9% na Zona Euro, de acordo com a informação divulgada esta quinta-feira, 8 de Dezembro, pelo Eurostat.
O país que regista a percentagem mais baixa de trabalhadores a receberem este nível de rendimento é a Suécia, onde apenas 2,6% das pessoas ganham dois terços da média. Isto na União Europeia. Tendo em consideração apenas os países da Zona Euro, é na Bélgica que a percentagem é menor (3,8%).
Do lado oposto está a Letónia, onde 25,5% dos trabalhadores recebem abaixo da média.
Em Portugal, 12% dos trabalhadores recebiam, em 2014, um rendimento desta porporção. Esta é a quinta percentagem mais baixa entre os países da Zona Euro e a sétima entre todos os estados-membro da União Europeia – sendo que dois países não têm dados: a Grécia e a Croácia.
Já quando analisados os dados sobre o valor médio pago por hora em cada país, Portugal surge entre os valores mais baixos. A média da União Europeia é de 13,2 euros e da Zona Euro 14,1 euros. Em Portugal era em 2014 de 5,1 euros, menos de metade do que era pago, em média, nos países que partilham o euro.
Os valores médios mais elevados eram pagos na Dinamarca (25,5 euros por hora) e os mais baixos na Bulgária (1,7 euros).
O Eurostat adianta que na União Europeia, em 2014, 21,1% das mulheres empregadas recebiam abaixo da média, o que compara com 13,5% dos homens. Um terço dos empregados com menos de 30 anos estavam neste patamar o que compara com uma percentagem de 14% quando analisadas as faixas etárias entre os 30 e os 59 anos.
(Correcção: o indicador do Eurostat não é o salário mínimo, mas sim um valor que corresponde a dois terços do rendimento médio bruto por hora)
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