DIRECTO | Puigdemont dice que no volverá a España hasta tener "garantías" https://t.co/k6XixdFqlD pic.twitter.com/Hp7CFvWwjq
— EL PAÍS Catalunya (@elpaiscatalunya) 31 de outubro de 2017
DIRECTO | Puigdemont: "El Govern acordó que priorizaría la prudencia, la seguridad y la negociación" https://t.co/8KnKOH2Ft6 pic.twitter.com/8HgZJMAHev
— EL PAÍS (@el_pais) 31 de outubro de 2017
Esta segunda-feira, quando ainda se discutia se a fotografia publicada na rede social Instagram por Puigdemont tinha sido ou não tirada no palácio do governo autonómico (Generalitat), surgiam as primeiras notícias a dar conta que o antigo autarca de Girona estava na Bélgica. Mais tarde esta informação não só foi confirmada como se percebeu que cinco ex-conselheiros (ex-ministros) da Generalitat estavam junto a Puigdemont em Bruxelas.
Logo se começou a conjecturar quais os motivos para que estes dirigentes catalães depostos tivessem viajado para a Bélgica, precisamente no dia em que, minutos antes, a procuradoria-geral da Espanha anunciara a apresentação de queixas contra todo o governo da Generalitat e contra os membros da Mesa do parlamento catalão por crimes de rebelião, sedição e desvio de fundos. Entretanto, esta terça-feira o Supremo Tribunal anunciou que vai investigar os seis membros da Mesa do parlamento catalão. Também esta manhã, o Tribunal Constitucional a declaração unilateral de independência (DUI) feita na sexta-feira e que levou Madrid a efectivar o artigo 155.
Apesar de depois de ter sido colocado no terreno o artigo 155 da Constituição espanhola - que implicou a suspensão do autogoverno catalão -, o bloco independentista ter assegurado que a Generalitat seguiria o seu caminho de consolidação da república independente proclamada na sexta-feira, ontem parecia que todos os governantes catalães (assim como os membros do parlamento) haviam acatado as destituições decretadas pelo executivo chefiado por Mariano Rajoy (houve apenas a excepção do ex-ministro do Território e Sustentabilidade, Josep Rull, que se apresentou ao trabalho durante escassos minutos).
A presença de seis ex-membros da Generalitat na Bélgica fez soar vários alarmes. Em causa poderia e poderá estar um potencial conflito diplomático entre Bruxelas e Madrid e entre a Espanha e a própria União Europeia, além de que, perante um eventual pedido de asilo, a posição que venha a ser adoptada pelo governo belga poderá abrir brechas no governo federal liderado pelo francófono Charles Michel.
Puigdemont pode vir a pedir asilo?
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Carta dos Direitos Fundamentais da UE, a requisição de asilo é um direito que assiste a Puigdemont e aos restantes antigos colegas do governo autonómico. Em qualquer Estado-membro da União é possível pedir asilo perante uma circunstância de "perseguição política". No entanto, a história não ajuda as eventuais pretensões de Puigdemont, já que até hoje nunca na UE se verificou uma situação similar em que o direito de asilo tenha sido concedido.
Ainda que, sublinha o jornal La Vanguardia, Paul Bekaert, advogado que confirmou estar a representar Puigdemont e que nas últimas três décadas defendeu vários ex-etarras (ETA) que requereram asilo na Bélgica, conseguiu em duas ocasiões evitar a extradição de antigos membros daquela organização separatista.
Por outro lado, a viagem de Puigdemont para a Bélgica poderá também representar uma tentativa de atrasar o processo de investigação ontem anunciado pela Justiça espanhola. O procurador-geral José Manuel Maza pediu que os os visados pelas queixas fossem "urgentemente" chamados pelos tribunais para que sejam aplicadas as medidas cautelares necessárias. Se tal acontecer e os visados não se apresentarem, Madrid pode pedir às autoridades belgas a extradição das pessoas em causa.
(Notícia actualizada às 13:35)
A parada subiu e se Rajoy perde as eleições de 21 dezembro é um cadaver politico! A Republica da Catalunha é uma realidade incontornável!!!
Seus acèfalos !!!
Onde està a repressao do Estado Espanhol ???
Seus jumentos !!!
Espanha tem uma das maiores democracias Europeias !!!
Este PuIG è um cerdo !!!
Que se saiba, não houve Vitória independentista, pois tudo não passou de aldrabice, nem a Espanha é a Indonésia. Portanto, os catalães estão tão oprimidos, como o resto dos espanhóis.
A independência da Catalunha fez-me lembrar a independência de Timor-Leste.
A liberdade de um povo escolher o seu destino esta directamente ligado a liberdade que o povo "opressor" exerce sobre ele.
A liberdade de uns acaba quando as dos outros começa.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site do Negócios, efectue o seu registo gratuito.
DIRECTO | Puigdemont dice que no volverá a España hasta tener "garantías" https://t.co/k6XixdFqlD pic.twitter.com/Hp7CFvWwjq
— EL PAÍS Catalunya (@elpaiscatalunya) 31 de outubro de 2017
DIRECTO | Puigdemont: "El Govern acordó que priorizaría la prudencia, la seguridad y la negociación" https://t.co/8KnKOH2Ft6 pic.twitter.com/8HgZJMAHev
— EL PAÍS (@el_pais) 31 de outubro de 2017
Esta segunda-feira, quando ainda se discutia se a fotografia publicada na rede social Instagram por Puigdemont tinha sido ou não tirada no palácio do governo autonómico (Generalitat), surgiam as primeiras notícias a dar conta que o antigo autarca de Girona estava na Bélgica. Mais tarde esta informação não só foi confirmada como se percebeu que cinco ex-conselheiros (ex-ministros) da Generalitat estavam junto a Puigdemont em Bruxelas.
Logo se começou a conjecturar quais os motivos para que estes dirigentes catalães depostos tivessem viajado para a Bélgica, precisamente no dia em que, minutos antes, a procuradoria-geral da Espanha anunciara a apresentação de queixas contra todo o governo da Generalitat e contra os membros da Mesa do parlamento catalão por crimes de rebelião, sedição e desvio de fundos. Entretanto, esta terça-feira o Supremo Tribunal anunciou que vai investigar os seis membros da Mesa do parlamento catalão. Também esta manhã, o Tribunal Constitucional a declaração unilateral de independência (DUI) feita na sexta-feira e que levou Madrid a efectivar o artigo 155.
Apesar de depois de ter sido colocado no terreno o artigo 155 da Constituição espanhola - que implicou a suspensão do autogoverno catalão -, o bloco independentista ter assegurado que a Generalitat seguiria o seu caminho de consolidação da república independente proclamada na sexta-feira, ontem parecia que todos os governantes catalães (assim como os membros do parlamento) haviam acatado as destituições decretadas pelo executivo chefiado por Mariano Rajoy (houve apenas a excepção do ex-ministro do Território e Sustentabilidade, Josep Rull, que se apresentou ao trabalho durante escassos minutos).
A presença de seis ex-membros da Generalitat na Bélgica fez soar vários alarmes. Em causa poderia e poderá estar um potencial conflito diplomático entre Bruxelas e Madrid e entre a Espanha e a própria União Europeia, além de que, perante um eventual pedido de asilo, a posição que venha a ser adoptada pelo governo belga poderá abrir brechas no governo federal liderado pelo francófono Charles Michel.
Puigdemont pode vir a pedir asilo?
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Carta dos Direitos Fundamentais da UE, a requisição de asilo é um direito que assiste a Puigdemont e aos restantes antigos colegas do governo autonómico. Em qualquer Estado-membro da União é possível pedir asilo perante uma circunstância de "perseguição política". No entanto, a história não ajuda as eventuais pretensões de Puigdemont, já que até hoje nunca na UE se verificou uma situação similar em que o direito de asilo tenha sido concedido.
Ainda que, sublinha o jornal La Vanguardia, Paul Bekaert, advogado que confirmou estar a representar Puigdemont e que nas últimas três décadas defendeu vários ex-etarras (ETA) que requereram asilo na Bélgica, conseguiu em duas ocasiões evitar a extradição de antigos membros daquela organização separatista.
Por outro lado, a viagem de Puigdemont para a Bélgica poderá também representar uma tentativa de atrasar o processo de investigação ontem anunciado pela Justiça espanhola. O procurador-geral José Manuel Maza pediu que os os visados pelas queixas fossem "urgentemente" chamados pelos tribunais para que sejam aplicadas as medidas cautelares necessárias. Se tal acontecer e os visados não se apresentarem, Madrid pode pedir às autoridades belgas a extradição das pessoas em causa.
(Notícia actualizada às 13:35)
É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media - Grupo Cofina. Consulte as condições legais de utilização.