O ministro intervinha numa audição nas comissões parlamentares de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, no âmbito da discussão na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2017.
"As exportações portuguesas terão mais uma vez em 2016 o melhor resultado de sempre", em termos reais, referiu Augusto Santos Silva, que acrescentou que a estimativa do Governo aponta para um crescimento de 3%, o que representa uma "redução do ritmo de crescimento face a 2015, mas significa também crescimento".
Mesmo em termos nominais, "o saldo melhorou", sublinhou o ministro, que referiu que "isso é muito importante, porque permite consolidar estruturalmente o equilíbrio económico".
Santos Silva destacou que as trocas com a Europa "continuam a crescer consolidadamente", recordando que o espaço europeu representa "mais de dois terços das exportações e importações" portuguesas. "As exportações [para a Europa] cresceram 5% em termos nominais, cresceram mais em termos reais, e o nosso saldo positivo cresceu 183% até agosto", disse.
As exportações portuguesas têm "dois problemas bem localizados": Angola e Brasil, devido à quebra nos mercados internos. O governante apontou a necessidade de acompanhar as empresas portuguesas que actuam nestes países. "É essencial manter a nossa presença nesses mercados quando eles estão em circunstâncias difíceis e fazer ver que não somos mercenários da relação económica, estando presentes quando os mercados estão bem e abandonando-os logo à mínima dificuldade", disse.
Santos Silva recordou que, em Setembro, se realizou uma "missão política e empresarial muito importante" ao Brasil e revelou que, nos primeiros dias de dezembro, irá a Angola para "preparar a reunião de alto nível entre o Estado angolano e o Estado português". Por outro lado, é preciso "insistir mais em mercados que ainda são pequenos para a dimensão da qualidade das relações bilaterais", casos do Canadá e Argentina.
O ministro disse ainda que Portugal deve "reforçar os mercados" onde já foram criadas oportunidades para as empresas portuguesas, entre os quais México, Coreia do Sul ou países do Magrebe.
Tendo em conta o enquadramento negativo mundial com crescimentos economico abaixo do previsto e do descalabro, -30% , das exportações para Angola e Brasil, a subida de 3% das exportações globais este ano so pode ser classificado de muito bom e só não vê quem é cego (partidarite).
Só as empresas do Santos Silva exportaram um balurdio... Agora a serio, estes bancarroteiros estão a colher os beneficios das reformas implementadas nos anos da troika, como estes artistas ja trataram de reverter e anular praticamente todas as reformas que tinham sido feitas, a fatura vira mais para diante. Numa economia de um pais os resultados das boas ou mais decisoes não sao imediatos, veem-se a medio prazo.
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O ministro intervinha numa audição nas comissões parlamentares de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, no âmbito da discussão na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2017.
"As exportações portuguesas terão mais uma vez em 2016 o melhor resultado de sempre", em termos reais, referiu Augusto Santos Silva, que acrescentou que a estimativa do Governo aponta para um crescimento de 3%, o que representa uma "redução do ritmo de crescimento face a 2015, mas significa também crescimento".
Mesmo em termos nominais, "o saldo melhorou", sublinhou o ministro, que referiu que "isso é muito importante, porque permite consolidar estruturalmente o equilíbrio económico".
Santos Silva destacou que as trocas com a Europa "continuam a crescer consolidadamente", recordando que o espaço europeu representa "mais de dois terços das exportações e importações" portuguesas. "As exportações [para a Europa] cresceram 5% em termos nominais, cresceram mais em termos reais, e o nosso saldo positivo cresceu 183% até agosto", disse.
As exportações portuguesas têm "dois problemas bem localizados": Angola e Brasil, devido à quebra nos mercados internos. O governante apontou a necessidade de acompanhar as empresas portuguesas que actuam nestes países. "É essencial manter a nossa presença nesses mercados quando eles estão em circunstâncias difíceis e fazer ver que não somos mercenários da relação económica, estando presentes quando os mercados estão bem e abandonando-os logo à mínima dificuldade", disse.
Santos Silva recordou que, em Setembro, se realizou uma "missão política e empresarial muito importante" ao Brasil e revelou que, nos primeiros dias de dezembro, irá a Angola para "preparar a reunião de alto nível entre o Estado angolano e o Estado português". Por outro lado, é preciso "insistir mais em mercados que ainda são pequenos para a dimensão da qualidade das relações bilaterais", casos do Canadá e Argentina.
O ministro disse ainda que Portugal deve "reforçar os mercados" onde já foram criadas oportunidades para as empresas portuguesas, entre os quais México, Coreia do Sul ou países do Magrebe.
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