As questões em torno da assistência financeira à Grécia estiveram hoje em destaque na agenda do encontro dos líderes da UE no primeiro dia do Conselho Europeu, em Bruxelas.
O primeiro-ministro grego, em declarações à imprensa no final do encontro, frisou que a Alemanha foi o único país que se opôs às medidas apresentadas por Atenas e disse que as "reacções estranhas" do ministro alemão das Finanças, Wolfgang, Schäuble, no Eurogrupo de quarta-feira, não foram uma novidade.
Mas Alexis Tsipras não se ficou por aqui nas críticas, tendo também apontado o dedo ao Fundo Monetário Internacional. "A insistência do FMI em mais austeridade é não democrática", sublinhou, citado pela Bloomberg.
No início desta semana, o organismo liderado por Christine Lagarde criticou a austeridade exigida pela Zona Euro à Grécia, afirmando que a mesma já "foi longe demais". No entanto, o FMI quer legislação antecipada para as medidas orçamentais a tomar a partir de 2018 e Tsipras recordou esta noite que essa opção não é democrática e que o Fundo terá de entender isso.
O primeiro-ministro helénico referiu ainda, no final desta cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, que as medidas de despesa de âmbito social visadas pela Grécia não ameaçam as metas definidas pelo programa de assistência.
"Todas as partes envolvidas devem ter em conta que a Grécia cumpriu os seus compromissos associados ao resgate e que está a superar as suas metas orçamentais, contribuindo assim para uma rápida conclusão da actual avaliação", afirmou Tsipras, aludindo à missão que está a avaliar a implementação das suas medidas.
Recorde-se que ontem, 14 de Dezembro, os ministros das Finanças da Zona Euro (Eurogrupo) decidiram suspender a implementação das medidas acordadas no início da semana passada com vista ao alívio do encargo da dívida pública helénica. Isto porque a decisão do Governo de Tsipras de repor o 13º mês aos pensionistas não foi bem vista em Bruxelas.
Merkel fala com Tsipras esta sexta-feira
Quanto à Alemanha, a chanceler Angela Merkel afirmou no final do Conselho Europeu que há "discussões bastante importantes" a ter com Tsipras, a propósito das últimas medidas em relação à despesa pública e afiançou que na sexta-feira irá reunir-se com o primeiro-ministro grego para falar sobre esse assunto.
"Irei seguramente discutir este assunto com o primeiro-ministro helénico amanhã", declarou Merkel aos jornalistas, à saída da cimeira. No entanto, salientou que essa não será a principal questão a ser abordada "na reunião bilateral".
A Merkel e' minoria no grupo! tera' de seguir o caminho da UK, e, como ela exigir apenas mercado livre!
A mentalidade dos alemaes de direita e ricos,nao condiz com a esquerdalha do sul; mafiosos perguicosos e vigaristas: mais cedo ou mais tarde tera' de haver uma devizao!!
A Merkel e' minoria no grupo! tera' de seguir o caminho da UK, e, como ela exigir apenas mercado livre!
a julgar os outros, corre o risco de ser julgado sem dó nem piedade. É o caso dos alemães. Em 100 anos os alemães causaram prejuízos na europa calculados em 1 BILIÃO € , mortos 350 milhões, países destruídos 38, etc, etc, estas enormidades devem ser lembradas aqueles que agora tentam ser exemplo.
É engraçado saber que a Alemanha no pós 2ª guerra recebeu milhares de milhões para se erguer e nunca pagou o que devia.
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As questões em torno da assistência financeira à Grécia estiveram hoje em destaque na agenda do encontro dos líderes da UE no primeiro dia do Conselho Europeu, em Bruxelas.
O primeiro-ministro grego, em declarações à imprensa no final do encontro, frisou que a Alemanha foi o único país que se opôs às medidas apresentadas por Atenas e disse que as "reacções estranhas" do ministro alemão das Finanças, Wolfgang, Schäuble, no Eurogrupo de quarta-feira, não foram uma novidade.
Mas Alexis Tsipras não se ficou por aqui nas críticas, tendo também apontado o dedo ao Fundo Monetário Internacional. "A insistência do FMI em mais austeridade é não democrática", sublinhou, citado pela Bloomberg.
No início desta semana, o organismo liderado por Christine Lagarde criticou a austeridade exigida pela Zona Euro à Grécia, afirmando que a mesma já "foi longe demais". No entanto, o FMI quer legislação antecipada para as medidas orçamentais a tomar a partir de 2018 e Tsipras recordou esta noite que essa opção não é democrática e que o Fundo terá de entender isso.
O primeiro-ministro helénico referiu ainda, no final desta cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, que as medidas de despesa de âmbito social visadas pela Grécia não ameaçam as metas definidas pelo programa de assistência.
"Todas as partes envolvidas devem ter em conta que a Grécia cumpriu os seus compromissos associados ao resgate e que está a superar as suas metas orçamentais, contribuindo assim para uma rápida conclusão da actual avaliação", afirmou Tsipras, aludindo à missão que está a avaliar a implementação das suas medidas.
Recorde-se que ontem, 14 de Dezembro, os ministros das Finanças da Zona Euro (Eurogrupo) decidiram suspender a implementação das medidas acordadas no início da semana passada com vista ao alívio do encargo da dívida pública helénica. Isto porque a decisão do Governo de Tsipras de repor o 13º mês aos pensionistas não foi bem vista em Bruxelas.
Merkel fala com Tsipras esta sexta-feira
Quanto à Alemanha, a chanceler Angela Merkel afirmou no final do Conselho Europeu que há "discussões bastante importantes" a ter com Tsipras, a propósito das últimas medidas em relação à despesa pública e afiançou que na sexta-feira irá reunir-se com o primeiro-ministro grego para falar sobre esse assunto.
"Irei seguramente discutir este assunto com o primeiro-ministro helénico amanhã", declarou Merkel aos jornalistas, à saída da cimeira. No entanto, salientou que essa não será a principal questão a ser abordada "na reunião bilateral".
(notícia actualizada às 00:45)
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