Rui Rio considera que uma nacionalização temporária do Novo Banco pode fazer sentido se permitir "rendibilizar o banco" e procurar que, a prazo, se possa "ter retorno de todo o capital investido e, se possível, com alguma compensação para o Estado", defende em declarações escritas enviadas ao Público.
Eu vejo as mesmas vantagens na morte temporária de Rui Rio. Aliás deviam fazer as duas coisas ao mesmo tempo, e depois logo se via qual ressuscitava primeiro. E era capaz de ser o Rui Rio.
Meu caro e admirado Rui Rio porque não se cala? Tal&qual Obama no fim de obra bem feita borram toda a fachada.
TugaLândia pocilga de atrasados! Essa é que é essa: "Como é possível que ele hoje nada valha, depois de, inclusive, já ter defraudado adicionalmente obrigacionistas em dois mil milhões de euros".o sistema judicial não tenha ainda produzido qualquer acção sustentada contra quem quer que seja"!?
Se existe uma solução que permite "reduzir os encargos dos bancos para com o Fundo de Resolução (FR)", então que seja o FR a ficar com o NB e a tratar do plano de rentabilização.
Se o FR achar que tal não é possível que declare a insolvência do NB e assuma o prejuízo!!
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Rui Rio considera que uma nacionalização temporária do Novo Banco pode fazer sentido se permitir "rendibilizar o banco" e procurar que, a prazo, se possa "ter retorno de todo o capital investido e, se possível, com alguma compensação para o Estado", defende em declarações escritas enviadas ao Público.
O político social-democrata admite que uma nacionalização temporária poderá custar 750 milhões de euros para recapitalizar a instituição, ao que se poderão juntar necessidades de recapitalização futuras resultantes de eventuais imparidades por contabilizar no balanço do banco. O seu apoio a uma nacionalização temporária fica assim condicional a "saber quanto é que ela, no imediato, vai custar e se, em face disso, é possível desenhar um plano de rentabilização credível e prudente do banco".
Um plano de recuperação do banco permitiria um encaixe futuro maior que, entre as suas vantagens, inclui a possibilidade de reduzir os encargos dos bancos para com o Fundo de Resolução. No que diz respeito às regras europeias, Rui Rio aponta possíveis dificuldades, dada a natureza do banco de transição, mas dará o seu apoio a uma posição confrontacional do governo, se este for a melhor opção para Portugal: "Espero bem que, se esta for a via que melhor defende interesse nacional, a burocracia de Bruxelas não nos venha a prejudicar de forma inaceitável, tal como aconteceu recentemente com o Banif", diz ainda.
O ex-autarca mostra a sua indignação com os desenvolvimentos em torno do BES e Novo Banco em duas questões: "Como é possível que ele hoje nada valha, depois de, inclusive, já se ter defraudado adicionalmente obrigacionistas no valor de dois mil milhões de euros?", questiona, acrescentando ainda outra interrogação: "Perante esta realidade catastrófica, como é possível que o sistema judicial não tenha ainda produzido qualquer acção sustentada contra quem quer que seja?".
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