O presidente da Caixa Económica Montepio Geral garante que as medidas levadas a cabo no último ano e meio para reforçar a solidez da instituição afastam a necessidade de mais capital ou liquidez e que o banco tem cumprido os requisitos definidos.
"Não precisa de mais capital até ao fim de 2017, que é o ano em curso," disse Félix Morgado esta segunda-feira, 20 de Março, em entrevista no Jornal das 8 da TVI, argumentando que a instituição já "reforçou a sua base de capital e liquidez."
O líder do banco defendeu o percurso que tem vindo a ser seguido desde Agosto de 2015, quando se iniciou o plano estratégico de recuperação e o entendimento do Banco de Portugal de que, a concretizar-se, esse plano "reforça a sustentabilidade do Montepio". Questionado sobre se os clientes podem estar tranquilos com a situação da instituição financeira, o responsável garantiu: "[As pessoas] podem estar descansadas. Olhos nos olhos." Félix Morgado referiu-se ainda à notícia desta segunda-feira do Jornal de Negócios, que dá conta da acusação de irregularidades graves feita pelo Banco de Portugal a nove gestores, entre os quais o antigo presidente do banco, Tomás Correia, e actual presidente da Associação Mutualista que detém a instituição financeira. Em causa, o financiamento pelo Montepio ao grupo Espírito Santo numa altura em que este já apresentava notórias dificuldades financeiras. "O conselho actual iniciou mandato em Setembro de 2015 e estes factos são reportados a 2014. Em qualquer dos casos, não conhecendo os factos, o Montepio, a Caixa Económica sempre procurou fazer o esforço de cumprir os requisitos que são definidos," afirmou. Já sobre as declarações de Tomás Correia, que esta segunda-feira admitiu a possibilidade de se demitir "se alguma vez se colocar a possibilidade de transitar em julgado algo a meu desfavor". "Essa é a atitude certa," considerou Félix Morgado.
Parece que toda esta gente anda esquecida de uma coisa elementar: é expectável que os negócios e as empresas arranquem com capital dos investidores e que a partir daí comecem a gerar lucros para remunerar esse capital, só apelando a reforços de K em casos extraordinários de perdas ou para financiar um plano de expansão/ crescimento mais rápido. Em condições normais, espera-se que gere lucros, que distribua parte desses lucros e que com o restante reforce os seus capitais próprios.
Entrevista muita fraca de banqueiro sem qualidade. O Montepio não precisa de gente sem categoria, para comandar esta casa. Não sabe falar, nem teve a capacidade e a oportunidade que lhe foi dada pela TVI, para defender a Instituição e passar uma mensagem de credibilidade aos clientes e empregados.
Parece que toda esta gente anda esquecida de uma coisa elementar: é expectável que os negócios e as empresas arranquem com capital dos investidores e que a partir daí comecem a gerar lucros para remunerar esse capital, só apelando a reforços de K em casos extraordinários de perdas ou para financiar um plano de expansão/ crescimento mais rápido. Em condições normais, espera-se que gere lucros, que distribua parte desses lucros e que com o restante reforce os seus capitais próprios.
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O presidente da Caixa Económica Montepio Geral garante que as medidas levadas a cabo no último ano e meio para reforçar a solidez da instituição afastam a necessidade de mais capital ou liquidez e que o banco tem cumprido os requisitos definidos.
"Não precisa de mais capital até ao fim de 2017, que é o ano em curso," disse Félix Morgado esta segunda-feira, 20 de Março, em entrevista no Jornal das 8 da TVI, argumentando que a instituição já "reforçou a sua base de capital e liquidez."
O líder do banco defendeu o percurso que tem vindo a ser seguido desde Agosto de 2015, quando se iniciou o plano estratégico de recuperação e o entendimento do Banco de Portugal de que, a concretizar-se, esse plano "reforça a sustentabilidade do Montepio".
Questionado sobre se os clientes podem estar tranquilos com a situação da instituição financeira, o responsável garantiu: "[As pessoas] podem estar descansadas. Olhos nos olhos."
Félix Morgado referiu-se ainda à notícia desta segunda-feira do Jornal de Negócios, que dá conta da acusação de irregularidades graves feita pelo Banco de Portugal a nove gestores, entre os quais o antigo presidente do banco, Tomás Correia, e actual presidente da Associação Mutualista que detém a instituição financeira.
Em causa, o financiamento pelo Montepio ao grupo Espírito Santo numa altura em que este já apresentava notórias dificuldades financeiras. "O conselho actual iniciou mandato em Setembro de 2015 e estes factos são reportados a 2014. Em qualquer dos casos, não conhecendo os factos, o Montepio, a Caixa Económica sempre procurou fazer o esforço de cumprir os requisitos que são definidos," afirmou.
Já sobre as declarações de Tomás Correia, que esta segunda-feira admitiu a possibilidade de se demitir "se alguma vez se colocar a possibilidade de transitar em julgado algo a meu desfavor".
"Essa é a atitude certa," considerou Félix Morgado.
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