A Inapa emitiu um comunicado a convocar os seus accionistas para uma reunião no próximo dia 28 de Abril. Em cima da mesa está a discussão sobre o pagamento de dividendos referentes ao exercício de 2014.
O Estado e a Inapa entraram em litígio por causa do pagamento de dividendos referentes àquele ano. Em causa estão 1,97 milhões de euros.
Em Setembro soube-se que o tribunal deu, em parte, razão à Parcaixa – na altura era a empresa que detinha a participação no capital da Inapa – anulando a reunião de accionistas que impediu a empresa do Estado de receber dividendos da distribuidora de papel. Mas a decisão judicial não era clara sobre o reembolso destes dividendos.
Em Dezembro, em entrevista ao Negócios, o presidente da Inapa, Diogo Rezende, revelou que a decisão sobre o pagamento estava nas mãos dos accionistas, tendo sido, de acordo com o responsável, essa a decisão do tribunal. A decisão sobre distribuir dividendos ao Estado, referentes a 2014, será "analisada pelos accionistas e os accionistas decidirão na próxima assembleia-geral, com a aprovação também das contas do ano de 2016. E, portanto, em função dos elementos que nessa altura se possam apresentar, haverá certamente uma proposta, mas que tem que esperar por esse fecho de contas. A decisão do tribunal foi: a assembleia geral terá que se pronunciar sobre esta distribuição de resultados".
O Estado detém cerca de 33% da Inapa, através da CGD (que incorporou a totalidade do capital da Parcaixa em Janeiro, no âmbito do aumento de capital do banco público), sendo o segundo maior accionista o Millennium BCP, com cerca de 31% do capital.
A Inapa em dois exercícios seguidos (pelo menos, pois não vi as demonstrações financeiras anteriores) pegou em 14.000.000€ e distribuiu-os pelos funcionários e em consequência disso apresentou resultados negativos, pois se não fosse isso apresentava resultados positivos! Comuniquei à inspecção de finanças pois saem lesados os acionistas e também a Administração Fiscal. Vejam em inapa.pt e verifiquem essa situação pois é um autêntico roubo. A empresa só é boa para a administração que recebem vencimentos chorudos e para os trabalhadores que ao fim do mês recebem o vencimento deles! Os acionistas que se lixem! Andam com compras de empresas no estrangeiro não sei para quê pois é preferível uma empresa pequena que dê lucros do que um monstro grande com dívidas!
Em tempos a administração (de qq entidade) centrava-se
na boa gestão e consideração dos promotores, ou seja dos suportes financeiros. Agora é uma seita de administradores que visam os ganhos pessoais e quem vier atrás que se amanhe. Faliu! Paciência! O Estado que resolva.
O Estado ganharia mais em ter a Inapa numa situação financeira equilibrada, de modo a valorizar as sua participação, tendo por objectivo o valor nominal das acções, de modo a permitir a venda da sua posição; mas, só pensam no curto prazo, cambada de piços!
Caro Anónimo" ... A Inapa teve no ano passado 2,2 milhões de resultados negativos e no antecedente 400 mil.
Veja em demonstrações financeiras benefícios condedidos a empregados 5,5 milhões (2016) e 8,5 milhões (2015).
Se não tivesse concedido dava lucro, não é verdade?
Concedeu estes benefícios a que propósito?
Veja em inapa.pt e depois diga qualquer coisa!
Amanhã terá um tombo á grande, e se dia 28 decidirem os acionistas, certo CGD com 33% interessados em receber, BCP com 31% interessados em receber, Novo Banco com 10% ??? interessado em receber, é obvio que vão votar para distribuírem dividendos, atenção que esses dividendos é só para as ações preferenciais...
Se a Inapa teve no ano transato de 2016 2,2 milhões de prejuízo, em que situação vai ficar a empresa? vai fazer novo aumento de capital? isto é de loucos
A CGD quer é receber dinheiro seja de que forma for e venha de onde vier, mesmo sacrificado esta empresa.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site do Negócios, efectue o seu registo gratuito.
A Inapa emitiu um comunicado a convocar os seus accionistas para uma reunião no próximo dia 28 de Abril. Em cima da mesa está a discussão sobre o pagamento de dividendos referentes ao exercício de 2014.
O Estado e a Inapa entraram em litígio por causa do pagamento de dividendos referentes àquele ano. Em causa estão 1,97 milhões de euros.
Em Setembro soube-se que o tribunal deu, em parte, razão à Parcaixa – na altura era a empresa que detinha a participação no capital da Inapa – anulando a reunião de accionistas que impediu a empresa do Estado de receber dividendos da distribuidora de papel. Mas a decisão judicial não era clara sobre o reembolso destes dividendos.
Em Dezembro, em entrevista ao Negócios, o presidente da Inapa, Diogo Rezende, revelou que a decisão sobre o pagamento estava nas mãos dos accionistas, tendo sido, de acordo com o responsável, essa a decisão do tribunal. A decisão sobre distribuir dividendos ao Estado, referentes a 2014, será "analisada pelos accionistas e os accionistas decidirão na próxima assembleia-geral, com a aprovação também das contas do ano de 2016. E, portanto, em função dos elementos que nessa altura se possam apresentar, haverá certamente uma proposta, mas que tem que esperar por esse fecho de contas. A decisão do tribunal foi: a assembleia geral terá que se pronunciar sobre esta distribuição de resultados".
O Estado detém cerca de 33% da Inapa, através da CGD (que incorporou a totalidade do capital da Parcaixa em Janeiro, no âmbito do aumento de capital do banco público), sendo o segundo maior accionista o Millennium BCP, com cerca de 31% do capital.
É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media - Grupo Cofina. Consulte as condições legais de utilização.