Na Conversa Capital, uma entrevista conjunta do Negócios e da Antena 1, o antigo ministro diz que se estão a discutir "aspectos secundarissímos". "O que devia estar a ser discutido é como capitalizar a CGD e qual o seu papel na reconstrução e na revitalização do sistema financeiro", adianta.
Augusto Mateus abre o leque da análise e adianta o debate em torno do salário de António Domingues, 30 mil euros mensais, pode ter cabimento" num sentido geral de que perante os factos dos últimos anos de falta de ética na gestão empresarial, nomeadamente no sector financeiro, existam regras para o sector público e privado, de transparências, de decoro.
Regras que sejam absolutamente conhecidas, simples, que todos cumpram, sem pestanejar".
Segundo Augusto Mateus esta polémica é também o retrato do país. O problema principal do sistema financeiro em Portugal não pode ser o vencimento ou a entrega de declaração dos vencimentos. É absolutamente ridículo e mostra como o país está longe da discussão real dos seus problemas. Por mim, não concebo uma situação que não seja aquela de que quem exerce estas funções, o faça no quadro de regras perfeitamente estabelecidas em que a transparência e o conhecimento do seu desempenho antes, durante e depois. Agora, o aspecto essencial é pôr a CGD a dar lucro, a ter um papel específico no sistema financeiro português".
Mais um a ter a opinião, de não dizer nada. Então, esse "génio", deve iniciar o seu trabalho, com a sua equipa, tirando do "esgoto" a CGD e, isso sim, dizer quanto lhe devem pagar, depois de executar esse trabalho. Mas, atenção, que não venha com as habituais engenharias que nos desgraçaram a todos!
A construção de mais um saco azul.Não é com ordenados e regalias acima do que pagam no funcionalismo público que vão resolver a falta de ética(que nome bonito para não dizerem roubalheira,os pobres roubam,os ricos desviam ) o problema resolve-se com cadeia efectiva e penas pesadas.
Infelizmente não concordo com A. Mateus, pessoa que muito prezo pela honestidade sempre demonstrada
A polêmica respeita a ser tudo mal feito vejamos:
Começaram por nomear 19 Administradores numa entidade que penso que nem metade tinha e viu 8 recusado pela UE, será que desconhecem os quesitos?
-Atribuiram-lhe um vencimento muitas vezes superior ao dos antigos administradores mais suplemento até 50% desse valor.
-Prometeram-lhes isenção e entrega de documentos que parece não irem cumprir
E SE DEPOIS ESTÁ ADMINISTRAÇÃO RESULTAR EM MAIS UM FIASCO A SANTOS FERREIRA A VARA?
Continuará a não haver culpados?
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Na Conversa Capital, uma entrevista conjunta do Negócios e da Antena 1, o antigo ministro diz que se estão a discutir "aspectos secundarissímos". "O que devia estar a ser discutido é como capitalizar a CGD e qual o seu papel na reconstrução e na revitalização do sistema financeiro", adianta.
Augusto Mateus abre o leque da análise e adianta o debate em torno do salário de António Domingues, 30 mil euros mensais, pode ter cabimento" num sentido geral de que perante os factos dos últimos anos de falta de ética na gestão empresarial, nomeadamente no sector financeiro, existam regras para o sector público e privado, de transparências, de decoro.
Regras que sejam absolutamente conhecidas, simples, que todos cumpram, sem pestanejar".
Segundo Augusto Mateus esta polémica é também o retrato do país. O problema principal do sistema financeiro em Portugal não pode ser o vencimento ou a entrega de declaração dos vencimentos. É absolutamente ridículo e mostra como o país está longe da discussão real dos seus problemas. Por mim, não concebo uma situação que não seja aquela de que quem exerce estas funções, o faça no quadro de regras perfeitamente estabelecidas em que a transparência e o conhecimento do seu desempenho antes, durante e depois. Agora, o aspecto essencial é pôr a CGD a dar lucro, a ter um papel específico no sistema financeiro português".
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