As instituições financeiras britânicas ganharam uma folga de mais dois anos para se financiarem no mercado de forma a evitarem que futuros possíveis resgates tenham de vir a ser suportados pelos contribuintes.
Em causa está o montante de dívida que, segundo o Banco de Inglaterra e os supervisores financeiros, terá de ser convertido em capital em caso de dificuldades no banco, fazendo com que um eventual resgate seja suportado por accionistas e obrigacionistas em vez de ser o erário público a financiá-lo, como tem acontecido até aqui.
Estes níveis de dívida, que anteriormente teriam de estar satisfeitos pelos bancos em 2020, passam agora a ter de ser cumpridos dois anos mais tarde, em 2022, de acordo com as regras definitivas estabelecidas pelo Banco de Inglaterra para os Requisitos Mínimos de Fundos Próprios e Créditos Elegíveis (MREL na sigla inglesa).
Pelas contas das autoridades, nesse ano os obrigacionistas têm de ter nas suas mãos o equivalente de 18% dos activos ponderados pelo risco ou 6,75% do total dos seus activos.
Tendo em conta o que já conseguiram ir buscar aos mercados este ano – cerca de 68 mil milhões de euros – o valor necessário para atingir o nível de dívida que permita "resoluções ordeiras" ascende agora a cerca de 22,5 mil milhões de euros, valor que segundo o Financial Times é considerado "gerível".
Estas regras são aplicáveis a instituições com balanços superiores a 15 mil milhões de libras (16,88 mil milhões de euros à cotação actual) enquanto os bancos com menos de 40 mil contas estão excluídos desta obrigação, sendo sujeitos às regras habituais de resolução.
"A implementação do MREL vai garantir que os bancos com funções económicas essenciais têm recursos suficientes para uma resolução ordeira, sem recurso a fundos públicos enquanto permite às famílias e à empresas continuarem a aceder aos serviços de que necessitam," afirmou o governador do banco de Inglaterra, Mark Carney (na foto).
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site do Negócios, efectue o seu registo gratuito.
As instituições financeiras britânicas ganharam uma folga de mais dois anos para se financiarem no mercado de forma a evitarem que futuros possíveis resgates tenham de vir a ser suportados pelos contribuintes.
Em causa está o montante de dívida que, segundo o Banco de Inglaterra e os supervisores financeiros, terá de ser convertido em capital em caso de dificuldades no banco, fazendo com que um eventual resgate seja suportado por accionistas e obrigacionistas em vez de ser o erário público a financiá-lo, como tem acontecido até aqui.
Estes níveis de dívida, que anteriormente teriam de estar satisfeitos pelos bancos em 2020, passam agora a ter de ser cumpridos dois anos mais tarde, em 2022, de acordo com as regras definitivas estabelecidas pelo Banco de Inglaterra para os Requisitos Mínimos de Fundos Próprios e Créditos Elegíveis (MREL na sigla inglesa).
Pelas contas das autoridades, nesse ano os obrigacionistas têm de ter nas suas mãos o equivalente de 18% dos activos ponderados pelo risco ou 6,75% do total dos seus activos.
Tendo em conta o que já conseguiram ir buscar aos mercados este ano – cerca de 68 mil milhões de euros – o valor necessário para atingir o nível de dívida que permita "resoluções ordeiras" ascende agora a cerca de 22,5 mil milhões de euros, valor que segundo o Financial Times é considerado "gerível".
Estas regras são aplicáveis a instituições com balanços superiores a 15 mil milhões de libras (16,88 mil milhões de euros à cotação actual) enquanto os bancos com menos de 40 mil contas estão excluídos desta obrigação, sendo sujeitos às regras habituais de resolução.
"A implementação do MREL vai garantir que os bancos com funções económicas essenciais têm recursos suficientes para uma resolução ordeira, sem recurso a fundos públicos enquanto permite às famílias e à empresas continuarem a aceder aos serviços de que necessitam," afirmou o governador do banco de Inglaterra, Mark Carney (na foto).
É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media - Grupo Cofina. Consulte as condições legais de utilização.