Num requerimento enviado à presidente da Comissão de Orçamento Finanças e Modernização Administrativa da Assembleia da República, a que a Lusa teve acesso, a deputada bloquista Mariana Mortágua defende que o encerramento de balcões e a dispensa de trabalhadores são questões que "merecem especial escrutínio".
"O Bloco de Esquerda entende que uma das obrigações da Caixa enquanto banco público reside precisamente na manutenção de uma rede de agências que garantam o acesso a serviços bancários em todo o país", refere o texto.
Apesar de não excluir a possibilidade de uma "análise e revisão da sua rede de balcões", Mariana Mortágua considera que "a Caixa tem obrigação de estar onde o privado não chega.
"Acima de tudo, tem a obrigação de ser transparente quanto ao seu plano de presença geográfica", argumenta.
Por outro lado, o Bloco salienta que "é preciso renovar as garantias de que a redução do número de trabalhadores não será feita com recurso a rescisões 'amigáveis' com base em pressões e ameaças, mais ou menos veladas, como assistimos já noutras instituições bancárias, nomeadamente no Novo Banco".
"A caixa tem obrigação de ter uma atitude irrepreensível na relação com os seus trabalhadores", acentua.
No requerimento, Mariana Mortágua assinala que o carácter público da Caixa lhe confere "deveres acrescidos", devendo o banco ser "um instrumento ao serviço do financiamento da economia e do emprego, um garante do acesso aos serviços bancários, e um exemplo de boas práticas em todos os campos da sua actuação".
"Espera-se, da mesma forma, que seja um pilar da estabilidade financeira do país e, para que continue a desempenhar esse papel, a sua recapitalização é essencial", sublinha ainda Mariana Mortágua, garantindo que o BE "rejeita a utilização do processo de recapitalização da Caixa como arma de arremesso político".
Nos próximos anos, no âmbito do plano estratégico negociado com Bruxelas, a CGD prevê dispensar 2.200 pessoas, o que o presidente executivo, Paulo Macedo, disse na passada sexta-feira que se fará, através de "pré-reformas e eventualmente rescisões por mútuo acordo".
Em termos de agências, a CGD quer chegar a 2020 com um número entre 470 e 490.
A CGD apresentou na semana passada os resultados de 2016 em que teve prejuízos históricos de 1.859 milhões de euros, mais de dez vezes mais os resultados negativos de 171 milhões de euros de 2015.
A protecção do excedentarismo, extorsionista por natureza, é feita sempre pelos mesmos grupos de interesse que vêem o posto de trabalho como um direito humano inalienável mas alheio às reais condições de oferta e procura de mercado. Organizações empresariais e os próprios Estados vão à falência por causa disso.
A deputada Mariana Mortagua anda muito distraída . Então não andou a aprovar diplomas relativos à CGD para que tivesse uma gestão dita "profissional e privada" ? Estava à espera de quê ? De serviço público ? Francamente Dra Mariana !
Que a Venezuela tem o regime político -económico defendido por esta alucinada.
O povo está a morrer à fome... e o país é extremamente rico em recursos naturais.
Vai para o teu paraíso e deixa os portugueses em paz....
Sua erva daninha...
Por que razão o BE quer encobrir os ladrões que abriram uma cratera na CGD?
Simples também pertencem ao gang!
Quantos balcões poderiam ser abertos se o dinheiro dos portugueses fosse bem usado?
Não... agora o BE protege ladrões!... És uma inútil um verdadeiro escarro.
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Num requerimento enviado à presidente da Comissão de Orçamento Finanças e Modernização Administrativa da Assembleia da República, a que a Lusa teve acesso, a deputada bloquista Mariana Mortágua defende que o encerramento de balcões e a dispensa de trabalhadores são questões que "merecem especial escrutínio".
"O Bloco de Esquerda entende que uma das obrigações da Caixa enquanto banco público reside precisamente na manutenção de uma rede de agências que garantam o acesso a serviços bancários em todo o país", refere o texto.
Apesar de não excluir a possibilidade de uma "análise e revisão da sua rede de balcões", Mariana Mortágua considera que "a Caixa tem obrigação de estar onde o privado não chega.
"Acima de tudo, tem a obrigação de ser transparente quanto ao seu plano de presença geográfica", argumenta.
Por outro lado, o Bloco salienta que "é preciso renovar as garantias de que a redução do número de trabalhadores não será feita com recurso a rescisões 'amigáveis' com base em pressões e ameaças, mais ou menos veladas, como assistimos já noutras instituições bancárias, nomeadamente no Novo Banco".
"A caixa tem obrigação de ter uma atitude irrepreensível na relação com os seus trabalhadores", acentua.
No requerimento, Mariana Mortágua assinala que o carácter público da Caixa lhe confere "deveres acrescidos", devendo o banco ser "um instrumento ao serviço do financiamento da economia e do emprego, um garante do acesso aos serviços bancários, e um exemplo de boas práticas em todos os campos da sua actuação".
"Espera-se, da mesma forma, que seja um pilar da estabilidade financeira do país e, para que continue a desempenhar esse papel, a sua recapitalização é essencial", sublinha ainda Mariana Mortágua, garantindo que o BE "rejeita a utilização do processo de recapitalização da Caixa como arma de arremesso político".
Nos próximos anos, no âmbito do plano estratégico negociado com Bruxelas, a CGD prevê dispensar 2.200 pessoas, o que o presidente executivo, Paulo Macedo, disse na passada sexta-feira que se fará, através de "pré-reformas e eventualmente rescisões por mútuo acordo".
Em termos de agências, a CGD quer chegar a 2020 com um número entre 470 e 490.
A CGD apresentou na semana passada os resultados de 2016 em que teve prejuízos históricos de 1.859 milhões de euros, mais de dez vezes mais os resultados negativos de 171 milhões de euros de 2015.
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