O elevado endividamento e baixa rentabilidade e capitalização das empresas portuguesas é apontado como um dos factores negativos que mais pesa sobre o sector privado da economia portuguesa.
Os indicadores económico-financeiros das empresas não financeiras privadas mostram uma subida da rentabilidade das companhias portuguesas, o que foi acompanhado por uma subida dos lucros, redução dos custos com juros e do endividamento.
No ano passado a rendibilidade dos capitais próprios das empresas portuguesas situou-se em 7,6%, mais do que duplicando o registado em 2014 (2,8%). Trata-se mesmo do melhor registo desde que este indicador atingiu 10,1% em 2010, ano anterior ao pedido de assistência financeira que Portugal solicitou aos parceiros europeus e ao FMI.
Mas são vários os indicadores que comprovam que 2015 foi um ano de melhoria para o sector privado em Portugal, quer ao nível da demonstração de resultados, quer do balanço financeiro.
O peso do capital próprio no activo fixou-se em 32,4% no ano passado, o que representa o nível de capitalização mais elevado desde pelo menos 2006.E uma melhoria substancial face aos anos anteriores (30,2% em 204 e 2013 e abaixo de 30% no ano anterior).
A autonomia financeira, medida através da relação entre o capital próprio e o activo, aumentou mais de 2 pontos percentuais para 32,4%. E o peso dos empréstimos sobre o total do activo baixou 1,5 pontos percentuais para 32,6%.
Este indicador atingiu o nível mais baixo desde 2007 e compara com o máximo de 36% fixado em 2012, o que mostra uma descida do endividamento das empresas portuguesas.
Esta tendência, bem como a descida das taxas de juro de referência, resultou também numa descida dos custos financeiros das empresas portuguesas. O custo da dívida, medido pelo rácio entre os juros suportados e os financiamentos obtidos, atingiu 3,7% no ano passado, o que representa uma descida de quatro décimas face a 2014. Este nível é o mais baixo desde pelo menos 2006 e compara com o máximo de 5,8% fixado em 2008.
"A redução do endividamento e do custo da dívida, combinada com o aumento da rendibilidade resultou numa melhoria generalizada dos rácios de financiamento", assinala o Banco de Portugal, destacando que o rácio de cobertura de juros suportados (EBITDA/juros suportados) passou de 3,7 para 5,4 e que o rácio dos financiamentos obtidos sobre o EBITDA ( que permite aferir o número de anos necessários para as empresas liquidarem os financiamentos, mantendo o actual nível de resultados) baixou de 7 de 5 anos.
A subida da rentabilidade das empresas portuguesas em 2015 fica também evidente na evolução dos lucros, que atingiram 3,5% dos rendimentos, mais do que duplicando o registo de 2014 (1,2%).
Este indicador atingiu o nível mais elevado desde 2010 (4,4%) e compara com o nível quase nulo registado verificado em 2011 e 2012.
Apesar desta melhoria, é ainda elevado a percentagem de empresas que dão prejuízo. Em 2015, 39,6% das companhias portuguesas tinha resultados líquidos negativos, o que traduz uma descida de 2,9 pontos percentuais face a 2014.
Ao nível operacional, também diminui a percentagem de empresas com EBITDA negativo (recuaram 2,3 pontos percentuais para 33,2%), bem como as que não geram EBITDA suficiente para fazer face aos juros suportados (queda de 2,1 pontos percentuais para 14,5%).
Um governo de ladrões
PS - PCP - BE - e seus apoiantes - são uns PHILHOS DE PHU TA que xupam o sangue ao POVO...
para dar mais dinheiro e privilégios aos FP & CGA.
O privado desalavanca, faz esforços, corta, trabalha mais, sofre, dá a volta, paga mais impostos. O Estado?! O Estado não pode fazer nada disso em nome dos valores de Abril, em nome das 35h, em nome do trabalho vitalício... entretanto a dívida não pára de subir e as próximas gerações que se lixem.
Passe numa esquadra da policia e apresente queixa seu parolo invejoso e maldizente.
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O elevado endividamento e baixa rentabilidade e capitalização das empresas portuguesas é apontado como um dos factores negativos que mais pesa sobre o sector privado da economia portuguesa.
Um ano não é suficiente para resolver o problema, mas os dados referentes a 2015, divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal, mostram uma melhoria nos principais indicadores das empresas privadas portuguesas do sector não financeiro.
Os indicadores económico-financeiros das empresas não financeiras privadas mostram uma subida da rentabilidade das companhias portuguesas, o que foi acompanhado por uma subida dos lucros, redução dos custos com juros e do endividamento.
No ano passado a rendibilidade dos capitais próprios das empresas portuguesas situou-se em 7,6%, mais do que duplicando o registado em 2014 (2,8%). Trata-se mesmo do melhor registo desde que este indicador atingiu 10,1% em 2010, ano anterior ao pedido de assistência financeira que Portugal solicitou aos parceiros europeus e ao FMI.
Mas são vários os indicadores que comprovam que 2015 foi um ano de melhoria para o sector privado em Portugal, quer ao nível da demonstração de resultados, quer do balanço financeiro.
O peso do capital próprio no activo fixou-se em 32,4% no ano passado, o que representa o nível de capitalização mais elevado desde pelo menos 2006.E uma melhoria substancial face aos anos anteriores (30,2% em 204 e 2013 e abaixo de 30% no ano anterior).
A autonomia financeira, medida através da relação entre o capital próprio e o activo, aumentou mais de 2 pontos percentuais para 32,4%. E o peso dos empréstimos sobre o total do activo baixou 1,5 pontos percentuais para 32,6%.
Este indicador atingiu o nível mais baixo desde 2007 e compara com o máximo de 36% fixado em 2012, o que mostra uma descida do endividamento das empresas portuguesas.
Esta tendência, bem como a descida das taxas de juro de referência, resultou também numa descida dos custos financeiros das empresas portuguesas. O custo da dívida, medido pelo rácio entre os juros suportados e os financiamentos obtidos, atingiu 3,7% no ano passado, o que representa uma descida de quatro décimas face a 2014. Este nível é o mais baixo desde pelo menos 2006 e compara com o máximo de 5,8% fixado em 2008.
"A redução do endividamento e do custo da dívida, combinada com o aumento da rendibilidade resultou numa melhoria generalizada dos rácios de financiamento", assinala o Banco de Portugal, destacando que o rácio de cobertura de juros suportados (EBITDA/juros suportados) passou de 3,7 para 5,4 e que o rácio dos financiamentos obtidos sobre o EBITDA ( que permite aferir o número de anos necessários para as empresas liquidarem os financiamentos, mantendo o actual nível de resultados) baixou de 7 de 5 anos.
A subida da rentabilidade das empresas portuguesas em 2015 fica também evidente na evolução dos lucros, que atingiram 3,5% dos rendimentos, mais do que duplicando o registo de 2014 (1,2%).
Este indicador atingiu o nível mais elevado desde 2010 (4,4%) e compara com o nível quase nulo registado verificado em 2011 e 2012.
Apesar desta melhoria, é ainda elevado a percentagem de empresas que dão prejuízo. Em 2015, 39,6% das companhias portuguesas tinha resultados líquidos negativos, o que traduz uma descida de 2,9 pontos percentuais face a 2014.
Ao nível operacional, também diminui a percentagem de empresas com EBITDA negativo (recuaram 2,3 pontos percentuais para 33,2%), bem como as que não geram EBITDA suficiente para fazer face aos juros suportados (queda de 2,1 pontos percentuais para 14,5%).
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