O Governo aprovou benefícios fiscais para investimentos industriais que totalizam 217 milhões de euros. Estes incentivos fiscais foram aprovados em Conselho de Ministros em meados de Dezembro e foram conhecidos esta terça-feira, 3 de Janeiro.
"O investimento produtivo em Portugal, nos mais variados sectores, nomeadamente na indústria transformadora, é essencial ao relançamento da economia", pode-se ler nos diversos documentos publicados em Diário da República.
"Deste modo, considera-se que estes projectos de investimento, pelo seu mérito, demonstram especial interesse para a economia nacional e reúnem as condições necessárias para a concessão dos incentivos fiscais aos grandes projectos de investimento legalmente previstos", segundo os documentos assinados pelo primeiro-ministro António Costa e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Estes benefícios vão abranger investimentos da Eurocast, da Faurecia e da Altri e vão permitir a criação de 525 postos de trabalho e a manutenção de 854 empregos.
Os franceses da Eurocast vão investir 50 milhões de euros, criando 170 postos de trabalho, na sua fundição injectada de alumínio para componentes automóveis, em Estarreja.
A empresa vai ter direito a um "crédito a título de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas, uma isenção de imposto municipal sobre imóveis e uma isenção de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis".
A Celtejo, detida pela Altri, vai investir 85,2 milhões de euros na sua fábrica de pasta de papel em Vila velha de Rodão. O investimento prevê a manutenção de 197 postos de trabalho e a criação de 11 empregos altamente qualificados. A esta fábrica vai ser atribuído um "crédito a título de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas e uma isenção de imposto do selo".
A Celulose Beira Industrial (Celbi), também detida pelo grupo Altri, vai investir 40 milhões de euros no concelho da Figueira da Foz para alterar o processo global de produção de pasta de papel, introduzindo inovações ao nível internacional. O Governo atribuiu a esta fábrica um "crédito a título de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas e uma isenção de imposto do selo".
A francesa Faurecia, que produz componentes de automóveis, vai investir 41,5 milhões na sua fábrica em Bragança para criar 400 novos postos de trabalho. Em termos de benefícios, vai ter direito a um "crédito a título de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas".
O Governo aprovou também benefícios fiscais para outros dois investimentos. A sociedade Fibope Portuguesa – Filmes Biorientados para implementar uma "tecnologia inovadora na produção de filme biorientado". E a Waratah para a aquisição e operação de um navio-hotel equipado com a mais recente "tecnologia de navegação, comunicação e segurança, integrando soluções inovadoras em matéria de protecção ambiental e eficiência energética".
Em simultâneo, foram feitos ajustamentos aos contratos e concessão de benefícios fiscais com a Groz-Beckert Portuguesa e a Biovegetal Combustíveis Biológicos e Vegetais e com a Embraer Portugal Estruturas Metálicas.
Governo cancela benefícios fiscais
O Governo cancelou benefícios fiscais a nove investimentos na indústria em Portugal. Os contratos foram assinados entre 2011 e 2014 e a concessão de incentivos foi cancelada ou por incumprimento ou por solicitação expressa do promotor, segundo as resoluções publicadas esta terça-feira em Diário da República.
Três contratos foram cancelados por "força do incumprimento" por parte das empresas "dos prazos para a realização dos objectivos estabelecidos": Visteon Portuguesa, Emesingular e NBK Ceramic.
Outras empresas decidiram desistir ou cessar estes contratos: Labesfal, Europa&c Embalagens, Fortissue e Nunex - Worldwide. Já a Atlantikfuror decidiu "não executar o projecto de investimento". Também o contrato com a BDP - Diodinâmica Dental Products foi cancelado.
O BURACO ANUAL DA C.G.A. CUSTA MAIS DO QUE O RESGATE DE UM BANCO
Ladrões PS - PCP - BE - e seus apoiantes - ROUBAM OS TRABALHADORES E PENSIONISTAS DO PRIVADO
400 milhões de Euros para aumentar as pensões baixas, são migalhas em comparação com...
os mais de 4600 milhões de euros que o Estado vai injetar, em 2017 (e injeta todos anos) através de transferências diretas do Orçamento do Estado (ou seja, com dinheiro pago em impostos pelos restantes portugueses) para assegurar o pagamento do buraco anual das pensões dos FP-CGA.
sempre os mesmos investimetos. Só o da Faurecia em Bragança já deve ir em 160mM€ de investimento mais uns 1.200 postos de trabalho. É so ver as noticias da mesma coisa em 2015, 2016 e agora 2017. Deitar areia para os olhos das pessoas.
O BURACO ANUAL DA C.G.A. CUSTA MAIS DO QUE O RESGATE DE UM BANCO
Ladrões PS - PCP - BE - e seus apoiantes - ROUBAM OS TRABALHADORES E PENSIONISTAS DO PRIVADO
400 milhões de Euros para aumentar as pensões baixas, são migalhas em comparação com...
os mais de 4600 milhões de euros que o Estado vai injetar, em 2017 (e injeta todos anos) através de transferências diretas do Orçamento do Estado (ou seja, com dinheiro pago em impostos pelos restantes portugueses) para assegurar o pagamento do buraco anual das pensões dos FP-CGA.
COFINA: TIMING IDEAL PARA COMPRAR
Caducou autorização que Conselho Administração tinha para exigir aumento de capital aos acionistas. Terá aproveitado perdão fiscal para pagar em longas prestações enquanto se decide reclamações em Tribunal. CMTV cresce diáriamente. Cotação está próxima de mínimos.
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O Governo aprovou benefícios fiscais para investimentos industriais que totalizam 217 milhões de euros. Estes incentivos fiscais foram aprovados em Conselho de Ministros em meados de Dezembro e foram conhecidos esta terça-feira, 3 de Janeiro.
"O investimento produtivo em Portugal, nos mais variados sectores, nomeadamente na indústria transformadora, é essencial ao relançamento da economia", pode-se ler nos diversos documentos publicados em Diário da República.
"Deste modo, considera-se que estes projectos de investimento, pelo seu mérito, demonstram especial interesse para a economia nacional e reúnem as condições necessárias para a concessão dos incentivos fiscais aos grandes projectos de investimento legalmente previstos", segundo os documentos assinados pelo primeiro-ministro António Costa e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Estes benefícios vão abranger investimentos da Eurocast, da Faurecia e da Altri e vão permitir a criação de 525 postos de trabalho e a manutenção de 854 empregos.
Os franceses da Eurocast vão investir 50 milhões de euros, criando 170 postos de trabalho, na sua fundição injectada de alumínio para componentes automóveis, em Estarreja.
A empresa vai ter direito a um "crédito a título de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas, uma isenção de imposto municipal sobre imóveis e uma isenção de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis".
A Celtejo, detida pela Altri, vai investir 85,2 milhões de euros na sua fábrica de pasta de papel em Vila velha de Rodão. O investimento prevê a manutenção de 197 postos de trabalho e a criação de 11 empregos altamente qualificados. A esta fábrica vai ser atribuído um "crédito a título de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas e uma isenção de imposto do selo".
A Celulose Beira Industrial (Celbi), também detida pelo grupo Altri, vai investir 40 milhões de euros no concelho da Figueira da Foz para alterar o processo global de produção de pasta de papel, introduzindo inovações ao nível internacional. O Governo atribuiu a esta fábrica um "crédito a título de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas e uma isenção de imposto do selo".
A francesa Faurecia, que produz componentes de automóveis, vai investir 41,5 milhões na sua fábrica em Bragança para criar 400 novos postos de trabalho. Em termos de benefícios, vai ter direito a um "crédito a título de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas".
O Governo aprovou também benefícios fiscais para outros dois investimentos. A sociedade Fibope Portuguesa – Filmes Biorientados para implementar uma "tecnologia inovadora na produção de filme biorientado". E a Waratah para a aquisição e operação de um navio-hotel equipado com a mais recente "tecnologia de navegação, comunicação e segurança, integrando soluções inovadoras em matéria de protecção ambiental e eficiência energética".
Em simultâneo, foram feitos ajustamentos aos contratos e concessão de benefícios fiscais com a Groz-Beckert Portuguesa e a Biovegetal Combustíveis Biológicos e Vegetais e com a Embraer Portugal Estruturas Metálicas.
Governo cancela benefícios fiscais
O Governo cancelou benefícios fiscais a nove investimentos na indústria em Portugal. Os contratos foram assinados entre 2011 e 2014 e a concessão de incentivos foi cancelada ou por incumprimento ou por solicitação expressa do promotor, segundo as resoluções publicadas esta terça-feira em Diário da República.
Três contratos foram cancelados por "força do incumprimento" por parte das empresas "dos prazos para a realização dos objectivos estabelecidos": Visteon Portuguesa, Emesingular e NBK Ceramic.
Outras empresas decidiram desistir ou cessar estes contratos: Labesfal, Europa&c Embalagens, Fortissue e Nunex - Worldwide. Já a Atlantikfuror decidiu "não executar o projecto de investimento". Também o contrato com a BDP - Diodinâmica Dental Products foi cancelado.
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