O ranking "Global Powers of Retailing", realizado pela consultora Deloitte todos os anos, e cuja edição de 2017 (com dados relativos aos anos fiscais de 2015 ou iniciados naquele ano e terminados já em 2016) foi divulgado esta madrugada, 17 de Janeiro.
Na lista dos 250 maiores grupos de distribuição mundiais, voltam a constar as "holding" com sede em Portugal Jerónimo Martins e Sonae. Foram as únicas companhias portuguesas.
No caso da JM, o grupo recua do 59.º lugar, que detinha há um ano, para o 64.º na edição de 2017 do Global Powers of Retailing. Para atribuir esta posição, a Deloitte atribui à JM receitas, relativas à actividade retalhista, de 15,24 mil milhões de dólares (em 2015), ou seja 14,31 mil milhões de euros ao câmbio actual. O grupo apresentou, na semana passada um crescimento de 6,5% em 2016, das receitas líquidas, para 14,6 mil milhões de euros.
Ao contrário da edição de há um ano, a JM ficou fora do ranking das 50 companhias de retalho que mais cresceram. Na lista global, dos 250 grupos, a JM tinha ficado em 2015 no 62.º lugar, em 2014 em 67.º e em 2013 em 76.º.
No caso da Sonae, a queda foi do 157.º lugar (na edição de 2016 do Global Powers of Retailing da Deloitte), para o 175.º lugar na última versão do ranking (2017). A consultora atribui ao grupo liderada por paulo Azevedo e Ângelo Paupério receitas provenientes do retalho e da actividade grossista de 5,31 mil milhões de dólares, quando há um ano garantia que a companhia tinha feito receitas de 6,31 mil milhões de dólares.
A Sonae ficou em 155.º lugar em 2015, 165.ª posição em 2014 e em 148.ª em 2013.
A Deloitte adianta, em explicação, que a JM, a Sonae, e todas as companhias europeias acabaram por ser penalizadas, na análise de contas de 2015 e comparação com 2014, pela desvalorização do euro (em que consolidaram as receitas) face ao dólar (em que a consultora converte os dados para a realização do ranking), que atingiu 16% no período em análise.
"Em 2015, o dólar estava a valorizar contra quase todas as moedas mais fortes", adianta no relatório a consultora. O que quer dizer que, as companhias com reporte noutras moedas "poderão ter ficado em lugares mais baixos em 2015 [ano a que este relatório se refere] do que o que obtiveram em 2014, mantendo-se tudo o resto igual". Foi o que aconteceu, em grande parte, às duas companhias portuguesas, que viram, nos últimos três anos, as suas vendas anuais crescerem consecutivamente.
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O ranking "Global Powers of Retailing", realizado pela consultora Deloitte todos os anos, e cuja edição de 2017 (com dados relativos aos anos fiscais de 2015 ou iniciados naquele ano e terminados já em 2016) foi divulgado esta madrugada, 17 de Janeiro.
E, de acordo com a análise da consultora, os 250 maiores grupos de distribuição – incluindo actividade retalho alimentar e especializada – realizaram, em conjunto, receitas de 4.308 mil milhões de dólares (4,04 mil milhões de euros ao câmbio actual). De acordo com a Deloitte, isso significa que o crescimento, anual, das 250 empresas de distribuição atingiu uma média de 5,2%.
A lista, que voltou a ser encabeçada pela norte-americana Wal-Mart (482,1 mil milhões de dólares de receitas), teve a Costco Wholesale em segundo (116,19 mil milhões de dólares) e a cadeia The Kroger, em terceiro (109,8 mil milhões de euros).
É preciso ir até ao quarto lugar para encontrar uma companhia europeia, a Schwarz, mais conhecida por ser a dona da cadeia Lidl, presente em Portugal. Segundo a Deloitte, obteve receitas de 94,4 mil milhões de dólares.
Já o grupo Carrefour, dono dos hipermercados com o mesmo nome, que em 2007 vendeu os activos que detinha em Portugal à Sonae, consta no 7.º lugar do ranking mundial da Deloitte, com receitas de 84,85 mil milhões de dólares no retalho.
A maior subida no grupo dos 10 maiores grupos ocorreu com a entrada da Amazon neste núcleo, com receitas de 79,26 mil milhões de dólares. Quando entrou no ranking dos 250 maiores grupos, em 1994, a Amazon estava em 186.º lugar, recorda a Deloitte.
Portugal recua no ranking mundial. Dólar não ajuda
Na lista dos 250 maiores grupos de distribuição mundiais, voltam a constar as "holding" com sede em Portugal Jerónimo Martins e Sonae. Foram as únicas companhias portuguesas.
No caso da JM, o grupo recua do 59.º lugar, que detinha há um ano, para o 64.º na edição de 2017 do Global Powers of Retailing. Para atribuir esta posição, a Deloitte atribui à JM receitas, relativas à actividade retalhista, de 15,24 mil milhões de dólares (em 2015), ou seja 14,31 mil milhões de euros ao câmbio actual. O grupo apresentou, na semana passada um crescimento de 6,5% em 2016, das receitas líquidas, para 14,6 mil milhões de euros.
Ao contrário da edição de há um ano, a JM ficou fora do ranking das 50 companhias de retalho que mais cresceram. Na lista global, dos 250 grupos, a JM tinha ficado em 2015 no 62.º lugar, em 2014 em 67.º e em 2013 em 76.º.
No caso da Sonae, a queda foi do 157.º lugar (na edição de 2016 do Global Powers of Retailing da Deloitte), para o 175.º lugar na última versão do ranking (2017). A consultora atribui ao grupo liderada por paulo Azevedo e Ângelo Paupério receitas provenientes do retalho e da actividade grossista de 5,31 mil milhões de dólares, quando há um ano garantia que a companhia tinha feito receitas de 6,31 mil milhões de dólares.
A Sonae ficou em 155.º lugar em 2015, 165.ª posição em 2014 e em 148.ª em 2013.
A Deloitte adianta, em explicação, que a JM, a Sonae, e todas as companhias europeias acabaram por ser penalizadas, na análise de contas de 2015 e comparação com 2014, pela desvalorização do euro (em que consolidaram as receitas) face ao dólar (em que a consultora converte os dados para a realização do ranking), que atingiu 16% no período em análise.
"Em 2015, o dólar estava a valorizar contra quase todas as moedas mais fortes", adianta no relatório a consultora. O que quer dizer que, as companhias com reporte noutras moedas "poderão ter ficado em lugares mais baixos em 2015 [ano a que este relatório se refere] do que o que obtiveram em 2014, mantendo-se tudo o resto igual". Foi o que aconteceu, em grande parte, às duas companhias portuguesas, que viram, nos últimos três anos, as suas vendas anuais crescerem consecutivamente.
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