A ministra do Mar diz que estão reunidas as duas condições necessárias para o terminal do Barreiro avançar: viabilidade do ponto de vista ambiental e privados interessados no investimento.
Ana Paula Vitorino, na Conversa Capital, uma entrevista conjunta do Negócios e da Antena 1, adianta que operadores estrangeiros, em particular chineses, dinamarqueses e americanos já mostraram interesse neste terminal, assim como operadores nacionais.
A ministra avisa, contudo, que o projecto será diferente do lançado pelo anterior Governo. "Tudo o que se posiciona neste momento é que as características desse terminal não terão nada a ver com o que foi anunciado há três ou quatro anos, um terminal de águas profundas no Porto de Lisboa. Não existem condições para um terminal de águas profundas, será um terminal de contentores que terá a sua utilidade em termos económicos e logísticos".
Questionada sobre as possibilidades deste projecto avançar, Ana Paula Vitorino é elucidativa. "Diria que está mais para o lado de avançar do que não avançar. Não me posso substituir à autoridade de avaliação de impacto ambiental, a agência portuguesa do ambiente. Mas por aquilo que são os resultados do estudo de impacto ambiental, por aquilo que são os pareceres das várias entidades, por aquilo que eu própria observei, poderão existir condições físicas de sustentabilidade para que seja concretizado um terminal, não com as exigências físicas que estavam programadas inicialmente, mas um terminal um pouco ao nível dos terminais que existem na margem norte do Tejo".
Para o lado de bombordo ou de estibordo? Vai-se dizendo umas coisas para se entreter o pessoal.
Insistem no projeto no Barreiro. E certamente com o apoio do PCP e BE.
A propósito de tal projeto li e ouvi duas coisas que me parece deviam ser devidamente dissecadas:
1ª creio que o bastonário dos engenheiros a dizer que o cais no Barreiro implicava custos elevados de abertura de um canal e com a sua manutenção o que impactaria negativamente nos custos do serviço e na competitividade do terminal;
2ª que tal terminal não é necessário porque há capacidade portuária suficiente no porto de Setúbal não utilizada e que se poderá operacionalizar com reduzido investimento.
Não sou técnico na matéria, mas sei qual é o espírito que move a maior parte desta gente: escolher sempre a opção mais cara para haver mais dinheiro em circulação e mais margem de ganho (manhoso) para muita gente. 10% de 1 milhão, são uns trocos; é melhor 5% de 100 ou 500 milhões. É claro que os interesses particulares de alguns se não forem alinhados com os interesses gerais de todos vão-nos caír em cima mais adiante.
Isto está igualzinho à Venezuela, Angola, Cuba, etc, etc, etc, é só família devia ter havido também um compromisso, como houve na administração da Caixa, Compromisso secreto???????
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A ministra do Mar diz que estão reunidas as duas condições necessárias para o terminal do Barreiro avançar: viabilidade do ponto de vista ambiental e privados interessados no investimento.
Ana Paula Vitorino, na Conversa Capital, uma entrevista conjunta do Negócios e da Antena 1, adianta que operadores estrangeiros, em particular chineses, dinamarqueses e americanos já mostraram interesse neste terminal, assim como operadores nacionais.
A ministra avisa, contudo, que o projecto será diferente do lançado pelo anterior Governo. "Tudo o que se posiciona neste momento é que as características desse terminal não terão nada a ver com o que foi anunciado há três ou quatro anos, um terminal de águas profundas no Porto de Lisboa. Não existem condições para um terminal de águas profundas, será um terminal de contentores que terá a sua utilidade em termos económicos e logísticos".
Questionada sobre as possibilidades deste projecto avançar, Ana Paula Vitorino é elucidativa. "Diria que está mais para o lado de avançar do que não avançar. Não me posso substituir à autoridade de avaliação de impacto ambiental, a agência portuguesa do ambiente. Mas por aquilo que são os resultados do estudo de impacto ambiental, por aquilo que são os pareceres das várias entidades, por aquilo que eu própria observei, poderão existir condições físicas de sustentabilidade para que seja concretizado um terminal, não com as exigências físicas que estavam programadas inicialmente, mas um terminal um pouco ao nível dos terminais que existem na margem norte do Tejo".
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