O PCP considera que a intenção da Infraestruturas de Portugal (IP) de entregar uma parte da Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, em concessão por 35 anos, para a instalação de um hotel com 120 quartos é "errada".
Nesse sentido, numa questão colocada pelo deputado Bruno Dias ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, quer saber se o Governo deu "cobertura a esta iniciativa da IP".
É que, em seu entender, esta decisão da empresa liderada por António Laranjo "representaria mais um passo para um futuro encerramento da Estação de Santa Apolónia, projecto antigo de vastos sectores da especulação imobiliária, prejudicando mais uma vez os utentes em favor do negócio imobiliário e da ‘monocultura do turismo’".
A IP Património avançou este mês de Outubro com um procedimento para a apresentação de candidaturas e a qualificação de candidatos para a atribuição de um direito concessório parcial do edifício da Estação Ferroviária de Santa Apolónia, em Lisboa.
Em causa está a instalação e exploração de uma unidade hoteleira de quatro estrelas ou superior, com um mínimo de 120 quartos, por prazo de 35 anos, assim como a realização de determinadas obras de renovação daquela estação.
Para o PCP, tratam-se "das instalações que a IP esvaziou transferindo centenas de trabalhadores ferroviários para outros locais (nomeadamente no Pragal), com evidentes prejuízos para a resposta operacional".
No entender do deputado Bruno Dias, "em Lisboa sobram hotéis, mas começa a ser cada vez mais confrangedora a falta de resposta dos serviços públicos às necessidades dos utentes, incluindo dos próprios turistas que se quer alojar em tanto hotel".
É melhor ter a mão estendida para a Europa a pedir esmola, sempre que o orçamento apresenta deficit é exactamente o valor da esmola que necessitamos para o ano seguinte só que esta esmola é devolvida com juros.
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O PCP considera que a intenção da Infraestruturas de Portugal (IP) de entregar uma parte da Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, em concessão por 35 anos, para a instalação de um hotel com 120 quartos é "errada".
Nesse sentido, numa questão colocada pelo deputado Bruno Dias ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, quer saber se o Governo deu "cobertura a esta iniciativa da IP".
É que, em seu entender, esta decisão da empresa liderada por António Laranjo "representaria mais um passo para um futuro encerramento da Estação de Santa Apolónia, projecto antigo de vastos sectores da especulação imobiliária, prejudicando mais uma vez os utentes em favor do negócio imobiliário e da ‘monocultura do turismo’".
A IP Património avançou este mês de Outubro com um procedimento para a apresentação de candidaturas e a qualificação de candidatos para a atribuição de um direito concessório parcial do edifício da Estação Ferroviária de Santa Apolónia, em Lisboa.
Em causa está a instalação e exploração de uma unidade hoteleira de quatro estrelas ou superior, com um mínimo de 120 quartos, por prazo de 35 anos, assim como a realização de determinadas obras de renovação daquela estação.
Para o PCP, tratam-se "das instalações que a IP esvaziou transferindo centenas de trabalhadores ferroviários para outros locais (nomeadamente no Pragal), com evidentes prejuízos para a resposta operacional".
No entender do deputado Bruno Dias, "em Lisboa sobram hotéis, mas começa a ser cada vez mais confrangedora a falta de resposta dos serviços públicos às necessidades dos utentes, incluindo dos próprios turistas que se quer alojar em tanto hotel".
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