O processo de expansão do grupo hoteleiro NH em Portugal está a ser condicionado pela subida acelerada do preço do metro quadrado em Lisboa. A posição foi defendida esta quarta-feira, 25 de Janeiro, pela directora de operações para Portugal e Espanha, Victoria Motilva Blázquez.
"Temos interesse em crescer em Portugal. Lisboa é uma cidade cara e o preço do metro quadrado tem subido", afirmou num encontro com jornalistas. Mesmo com este obstáculo, não fica excluído o reforço em Portugal mas sem objectivo definido: "podemos crescer com um, dois ou dez".
"A dificuldade é encontrar uma boa localização, com capacidade para os padrões que a NH exige para operar", acrescentou. Ao Negócios, Victoria Motilva Blázquez explica que as áreas da Avenida da Liberdade e Baixa são as mais atractivas embora a zona ribeirinha, entre a Praça do Comércio e o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), seja também "interessante" pela "recuperação [de imóveis] que respeita o espírito da cidade".
A cadeia hoteleira espanhola procura instalar unidades com mais de 80 quartos, porque abaixo deste liimar o "retorno não é tão elevado" para o investimento envolvido. Em Portugal conta já com três hotéis: dois em Lisboa e um no Porto. Estados Unidos da América, França, Espanha, Alemanha e Reino Unido são, por esta ordem, as principais nacionalidades entre os clientes. Os portugueses só representam 2%.
Apesar da limitação na disponibilidade de activos para novos hotéis, há margem para crescer em Lisboa por outra vertente: a do preço. Por isso mesmo, e após oito meses de renovações, a unidade da Avenida da Liberdade integra agora uma gama superior, a NH Collection.
Embora sem adiantar valores específicos para Lisboa, o hotel que marcou o arranque do processo de internacionalização do grupo em 2000, Victoria Motilva Blázquez explicou que a renovação se integra num plano de 234 milhões de euros para reposicionar os hotéis da cadeia espanhola.
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O processo de expansão do grupo hoteleiro NH em Portugal está a ser condicionado pela subida acelerada do preço do metro quadrado em Lisboa. A posição foi defendida esta quarta-feira, 25 de Janeiro, pela directora de operações para Portugal e Espanha, Victoria Motilva Blázquez.
"Temos interesse em crescer em Portugal. Lisboa é uma cidade cara e o preço do metro quadrado tem subido", afirmou num encontro com jornalistas. Mesmo com este obstáculo, não fica excluído o reforço em Portugal mas sem objectivo definido: "podemos crescer com um, dois ou dez".
"A dificuldade é encontrar uma boa localização, com capacidade para os padrões que a NH exige para operar", acrescentou. Ao Negócios, Victoria Motilva Blázquez explica que as áreas da Avenida da Liberdade e Baixa são as mais atractivas embora a zona ribeirinha, entre a Praça do Comércio e o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), seja também "interessante" pela "recuperação [de imóveis] que respeita o espírito da cidade".
A cadeia hoteleira espanhola procura instalar unidades com mais de 80 quartos, porque abaixo deste liimar o "retorno não é tão elevado" para o investimento envolvido. Em Portugal conta já com três hotéis: dois em Lisboa e um no Porto. Estados Unidos da América, França, Espanha, Alemanha e Reino Unido são, por esta ordem, as principais nacionalidades entre os clientes. Os portugueses só representam 2%.
Apesar da limitação na disponibilidade de activos para novos hotéis, há margem para crescer em Lisboa por outra vertente: a do preço. Por isso mesmo, e após oito meses de renovações, a unidade da Avenida da Liberdade integra agora uma gama superior, a NH Collection.
Embora sem adiantar valores específicos para Lisboa, o hotel que marcou o arranque do processo de internacionalização do grupo em 2000, Victoria Motilva Blázquez explicou que a renovação se integra num plano de 234 milhões de euros para reposicionar os hotéis da cadeia espanhola.
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