Sem comentários. O ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, não deixa qualquer palavra à possibilidade de o governo alemão estar preparado para resgatar o Deutsche Bank.
O silêncio do governante, transmitido pela Reuters, segue-se à notícia da agência noticiosa que, citando fontes de Berlim, indicou que as autoridades alemãs estavam a diligenciar no sentido de limitar a multa que os EUA querem impor ao Deutsche Bank.
Até aqui, o Governo negou qualquer envolvimento neste processo. Segue o processo de negociação entre as autoridades americanas e o gigante alemão para tentarem chegar a acordo para a multa de 14 mil milhões de dólares. A líder do FMI, Christine Lagarde, já veio defender que, "quanto mais cedo" houver um acordo, melhor para o Deutsche Bank.
Eventuais ajudas da Alemanha ao maior banco do sistema financeiro, que vai eliminar mais 1.000 postos de trabalho no país, já foram noticiadas mas nunca confirmadas. A pressão sobre o banco alemão, que não é nova, intensificou-se com a notícia da multa norte-americana e as dúvidas sobre o impacto na sua solidez.
A forma como a Alemanha vai lidar, politicamente, com eventuais necessidades do banco tem causado alguma tensão e ainda esta segunda-feira o vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, veio – com a frase "não sei se ria ou se chore" – sublinhar a ironia de o presidente executivo do banco, John Cryan, mencionar a "especulação" como causa da queda em bolsa. Esta quinta-feira os papéis do banco caem 0,36% em Frankfurt para os 12,03 euros.
Merkel teve uma posição dura no que diz respeito a injecções de capital consideradas auxílios do Estado noutros países da Zona Euro, o que dificulta uma intervenção pública no banco alemão. A Europa, pela voz do líder do Eurogrupo Jeroen Dijsselbloem, também já o afirmou. Aliás, a forma como a Alemanha lidar com este caso poderá ser um sinal para Portugal, que ainda tem a venda do Novo Banco por resolver.
De certeza que é tudo um engano. Afinal este banco não é dos preguiçosos da europa do sul. É da poderosa Alemanha.
Schäuble em silêncio sobre resgate ao Deutsche Bank
O "COCHO" ( NÃO CUSTUMO SALIENTAR OS DEFEITOS FÍSICOS DAS PESSOAS, SÓ QUE ESTE TIPO NÃO É UM HUMANO)
SÓ FALA QUANDO SE TRATA DA GRÉCIA OU DE PORTUGAL!
O Deutsche Bank está com problemas porque levou uma multa. Não está em problemas porque os seus gestores ou administradores desviaram dinheiro ou aldrabaram as contas! Por outro lado não são os governos que supervisionam os bancos. Existem políticos que se aproveitam para colocar em práticas certas e determinadas promiscuidades entre os seus interesses e os da banca.
O DB não é inocente, mas os americanos, ao pregarem-lhe uma multa de mais do dobro que deram ao Goldman Sachs, mostram bem o jogo. Acho bem que Merkel e Shauble intercedam, é o país deles, é um banco alemão. Porcos são os bloquistas de cá que querem tudo falido.
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Sem comentários. O ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, não deixa qualquer palavra à possibilidade de o governo alemão estar preparado para resgatar o Deutsche Bank.
O silêncio do governante, transmitido pela Reuters, segue-se à notícia da agência noticiosa que, citando fontes de Berlim, indicou que as autoridades alemãs estavam a diligenciar no sentido de limitar a multa que os EUA querem impor ao Deutsche Bank.
Até aqui, o Governo negou qualquer envolvimento neste processo. Segue o processo de negociação entre as autoridades americanas e o gigante alemão para tentarem chegar a acordo para a multa de 14 mil milhões de dólares. A líder do FMI, Christine Lagarde, já veio defender que, "quanto mais cedo" houver um acordo, melhor para o Deutsche Bank.
Eventuais ajudas da Alemanha ao maior banco do sistema financeiro, que vai eliminar mais 1.000 postos de trabalho no país, já foram noticiadas mas nunca confirmadas. A pressão sobre o banco alemão, que não é nova, intensificou-se com a notícia da multa norte-americana e as dúvidas sobre o impacto na sua solidez.
A forma como a Alemanha vai lidar, politicamente, com eventuais necessidades do banco tem causado alguma tensão e ainda esta segunda-feira o vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, veio – com a frase "não sei se ria ou se chore" – sublinhar a ironia de o presidente executivo do banco, John Cryan, mencionar a "especulação" como causa da queda em bolsa. Esta quinta-feira os papéis do banco caem 0,36% em Frankfurt para os 12,03 euros.
Merkel teve uma posição dura no que diz respeito a injecções de capital consideradas auxílios do Estado noutros países da Zona Euro, o que dificulta uma intervenção pública no banco alemão. A Europa, pela voz do líder do Eurogrupo Jeroen Dijsselbloem, também já o afirmou. Aliás, a forma como a Alemanha lidar com este caso poderá ser um sinal para Portugal, que ainda tem a venda do Novo Banco por resolver.
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