Os taxistas vão desconvocar a protesto agendado para a próxima segunda-feira, 17 de Outubro, em frente à Presidência da República. O anúncio surge depois de uma reunião entre as duas associações do sector.
A ANTRAL mudou de posição e decidiu também que será melhor esperar por novos desenvolvimentos sobre a lei que está a ser preparada para enquadrar a actividade de plataformas de mobilidade como a Uber e a Cabify.
"Não é o momento adequado para se fazer mais qualquer manifestação, marcha lenta ou concentração", afirmou o presidente Florêncio de Almeida esta quinta-feira, 13 de Outubro.
Já antes, em comunicado, a Federação Portuguesa do Táxi (FPT) tinha considerado que "deve aguardar pela decisão final do Governo sobre a regulação dos veículos prestadores de serviço às plataformas tecnológicas".
Contudo, a FPT garante que terá uma "reacção adequada à decisão política que venha a ser tomada". Ao Negócios, o presidente Carlos Ramos afirmou que, neste momento, "não há condições para manter de pé o anúncio [de protesto]".
Ainda esta quarta-feira, 12 de Outubro, numa posição contrária à da FPT, Florêncio de Almeida tinha dito que o protesto em Belém avançaria, dando sequência à acção centrada na Rotunda do Relógio. A última marcha lenta devia ter seguido até à Assembleia da República mas ficou-se pela rotunda que dá acesso ao aeroporto de Lisboa, depois de registadas situações de violência com a polícia.
Uma das exigências dos taxistas é que o número de veículos a trabalhar para as plataformas Uber e Cabify esteja sujeito, à semelhança dos táxis, a um contingente. Isto é, a um número máximo de carros permitidos.
Além do Palácio de Belém, o protesto da próxima segunda-feira estava também previsto em frente às câmaras do Porto e Faro.
Ao Negócios, Carlos Ramos admitiu que "pressionar o Presidente da República era contraproducente" e que poderia ser entendido de uma forma negativa pela opinião pública caso Marcelo Rebelo de Sousa venha a decidir, no futuro, a favor da classe.
A FPT e a ANTRAL enviaram para Belém um pedido urgente para uma reunião com o próprio Presidente da República até à próxima sexta-feira, 21 de Outubro. Caso não haja essa disponibilidade do chefe de Estado, mantém-se a reunião na segunda-feira com a equipa de Belém. "Gostávamos muito que o senhor presidente falasse connosco", reconheceu o representante dos taxistas.
No dia do último protesto, Marcelo Rebelo de Sousa fez saber que os taxistas seriam ouvidos. Mas não por ele próprio, que estará numa visita de Estado à Suíça. "Certamente alguém de Belém ouvirá as razões dos taxistas. E aguardaremos serenamente o diploma que há-de vir ou do Governo ou da Assembleia da República", afirmou.
No Parlameto, o Ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, mostrou-se disponível para recomeçar o diálogo com o sector do táxi. "Aceitámos de bom grado essa abertura", agradece Carlos Ramos. Além da questão das plataformas de mobilidade, e depois da Câmara de Lisboa ter mostrado que quer criar um regulamento próprio, a expectativa é que avance também a intenção de definir regras para as praças de táxi nos aeroportos e portos marítimos.
(Notícia actualizada às 13:00 com mais informação)
Os taxistas nunca foram uma classe bem vista e apreciada pelos Lisboetas, pois, salvo raríssimas excepções, são antipáticos e pouco profissionais. Moro na freguesia de Benfica e sempre que apanho um táxi no aeroporto tenho de aturar a má disposição do condutor, pois,diz, estava há mais de uma hora na fila e depois apanha um cliente que lhe dá um trajecto de 12 ou 13 Euros. Que culpa tenho eu, que o Senhor estivesse na fila à espera que lhe coubesse em sorte um cliente para Cascais e lhe tenha saído na rifa um cliente para Benfica? Sinceramente, venha a Uber, a Cabify ou outra qualquer. Eu não quero é ser obrigado a aturar as malcriadices destes senhores taxistas...
Afinal os taxis também já têm uma App de nível mundial, igual à da uber e 100% portuguesa. Segundo os engenheiros portugueses, a mesma tem mais funcionalidades e conta também com direito a avaliação (5 Estrelas) e comentários no final de cada corrida ( www.taxi-link.com ).
Vou trabalhar para a uber e ganhar dinheiro, enquanto isso aguardo na esplanada a espera de clientes vida fácil.
FP . CGA – 40 ANOS A ROUBAR OS TRABALHADORES E PENSIONISTAS DO PRIVADO
400 milhões de Euros para aumentar as pensões mínimas, são migalhas em comparação com...
os mais de 4600 milhões de euros que o Estado injetou, em 2015 (e injeta todos anos) através de transferências diretas do Orçamento do Estado (ou seja, com dinheiro pago em impostos pelos restantes portugueses) para assegurar o financiamento do buraco anual das pensões da CGA.
PCP . BE . PS entregam o sector dos táxis ao grande capital estrangeiro (DE BORLA).
Viva o capitalismo de esquerda (UBER, Cabify, …)
(O CDS não faria melhor)
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Os taxistas vão desconvocar a protesto agendado para a próxima segunda-feira, 17 de Outubro, em frente à Presidência da República. O anúncio surge depois de uma reunião entre as duas associações do sector.
A ANTRAL mudou de posição e decidiu também que será melhor esperar por novos desenvolvimentos sobre a lei que está a ser preparada para enquadrar a actividade de plataformas de mobilidade como a Uber e a Cabify.
"Não é o momento adequado para se fazer mais qualquer manifestação, marcha lenta ou concentração", afirmou o presidente Florêncio de Almeida esta quinta-feira, 13 de Outubro.
Já antes, em comunicado, a Federação Portuguesa do Táxi (FPT) tinha considerado que "deve aguardar pela decisão final do Governo sobre a regulação dos veículos prestadores de serviço às plataformas tecnológicas".
Contudo, a FPT garante que terá uma "reacção adequada à decisão política que venha a ser tomada". Ao Negócios, o presidente Carlos Ramos afirmou que, neste momento, "não há condições para manter de pé o anúncio [de protesto]".
Ainda esta quarta-feira, 12 de Outubro, numa posição contrária à da FPT, Florêncio de Almeida tinha dito que o protesto em Belém avançaria, dando sequência à acção centrada na Rotunda do Relógio. A última marcha lenta devia ter seguido até à Assembleia da República mas ficou-se pela rotunda que dá acesso ao aeroporto de Lisboa, depois de registadas situações de violência com a polícia.
Uma das exigências dos taxistas é que o número de veículos a trabalhar para as plataformas Uber e Cabify esteja sujeito, à semelhança dos táxis, a um contingente. Isto é, a um número máximo de carros permitidos.
Além do Palácio de Belém, o protesto da próxima segunda-feira estava também previsto em frente às câmaras do Porto e Faro.
Ao Negócios, Carlos Ramos admitiu que "pressionar o Presidente da República era contraproducente" e que poderia ser entendido de uma forma negativa pela opinião pública caso Marcelo Rebelo de Sousa venha a decidir, no futuro, a favor da classe.
A FPT e a ANTRAL enviaram para Belém um pedido urgente para uma reunião com o próprio Presidente da República até à próxima sexta-feira, 21 de Outubro. Caso não haja essa disponibilidade do chefe de Estado, mantém-se a reunião na segunda-feira com a equipa de Belém. "Gostávamos muito que o senhor presidente falasse connosco", reconheceu o representante dos taxistas.
No dia do último protesto, Marcelo Rebelo de Sousa fez saber que os taxistas seriam ouvidos. Mas não por ele próprio, que estará numa visita de Estado à Suíça. "Certamente alguém de Belém ouvirá as razões dos taxistas. E aguardaremos serenamente o diploma que há-de vir ou do Governo ou da Assembleia da República", afirmou.
No Parlameto, o Ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, mostrou-se disponível para recomeçar o diálogo com o sector do táxi. "Aceitámos de bom grado essa abertura", agradece Carlos Ramos. Além da questão das plataformas de mobilidade, e depois da Câmara de Lisboa ter mostrado que quer criar um regulamento próprio, a expectativa é que avance também a intenção de definir regras para as praças de táxi nos aeroportos e portos marítimos.
(Notícia actualizada às 13:00 com mais informação)
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