As exportações de mobiliário e colchoaria subiram 15% em Setembro, contribuindo um crescimento acumulado de 9% até ao fecho do terceiro trimestre, correspondente à venda de 881 milhões de euros ao exterior. Metade é de “mobiliário para casa e outros fins”, 40% de assentos (excluindo para automóveis e aeronaves), 7,8% de colchoaria e 1,6% de mobiliário de Medicina, que, em termos relativos, continua a registar o melhor comportamento.
Os dados compilados pela associação do sector (APIMA), a partir dos números divulgados pelo INE, mostram que, apesar de ter perdido 1% em termos de quota de exportações, o mercado francês – onde a partir de sábado as empresas voltam a concentrar o esforço promocional – aumentou a distância para Espanha como melhor destino para esta indústria tradicional (29% do total). Entre Janeiro e Setembro, os franceses compraram 256 milhões de euros, mais 6% do que em igual período do ano passado, quando ultrapassaram “nuestros hermanos” no primeiro lugar do ranking.
Com registos de vendas em 130 mercados, Angola continua a ocupar a terceira posição da lista, com uma quota de 11% – o volume de vendas foi praticamente o mesmo do que no período homólogo –, ainda distante dos 26% que estão em mãos espanholas. Além deste país africano, no “top 10” figura apenas outro país extra-europeu: os Estados Unidos ocupam o quinto lugar, com uma quota de 3%, mas o maior crescimento neste período (121%).
O saldo da balança comercial sectorial está cada vez mais superavitário, já que as importações decresceram 14% nos primeiros nove meses deste ano, ascendendo a 362 milhões de euros. “A taxa de cobertura das exportações pelas importações do período em referência é de 243%, superando a marca alcançada no mesmo período em 2012 (193%)”, assinalou ainda a APIMA através de comunicado.
Em 2012, as exportações do sector aumentaram pelo terceiro ano consecutivo e voltaram a bater um novo recorde, subindo 5% para 1.077 milhões de euros. Um aumento, porém, que o director executivo da APIMA, Hugo Vieira, indicou em entrevista ao Negócios que está longe de compensar as quebras registadas no mercado interno, que nos últimos dois anos terão retirado 205 milhões de euros (-14%) de facturação ao sector.
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As exportações de mobiliário e colchoaria subiram 15% em Setembro, contribuindo um crescimento acumulado de 9% até ao fecho do terceiro trimestre, correspondente à venda de 881 milhões de euros ao exterior. Metade é de “mobiliário para casa e outros fins”, 40% de assentos (excluindo para automóveis e aeronaves), 7,8% de colchoaria e 1,6% de mobiliário de Medicina, que, em termos relativos, continua a registar o melhor comportamento.
Os dados compilados pela associação do sector (APIMA), a partir dos números divulgados pelo INE, mostram que, apesar de ter perdido 1% em termos de quota de exportações, o mercado francês – onde a partir de sábado as empresas voltam a concentrar o esforço promocional – aumentou a distância para Espanha como melhor destino para esta indústria tradicional (29% do total). Entre Janeiro e Setembro, os franceses compraram 256 milhões de euros, mais 6% do que em igual período do ano passado, quando ultrapassaram “nuestros hermanos” no primeiro lugar do ranking.
Com registos de vendas em 130 mercados, Angola continua a ocupar a terceira posição da lista, com uma quota de 11% – o volume de vendas foi praticamente o mesmo do que no período homólogo –, ainda distante dos 26% que estão em mãos espanholas. Além deste país africano, no “top 10” figura apenas outro país extra-europeu: os Estados Unidos ocupam o quinto lugar, com uma quota de 3%, mas o maior crescimento neste período (121%).
O saldo da balança comercial sectorial está cada vez mais superavitário, já que as importações decresceram 14% nos primeiros nove meses deste ano, ascendendo a 362 milhões de euros. “A taxa de cobertura das exportações pelas importações do período em referência é de 243%, superando a marca alcançada no mesmo período em 2012 (193%)”, assinalou ainda a APIMA através de comunicado.
Em 2012, as exportações do sector aumentaram pelo terceiro ano consecutivo e voltaram a bater um novo recorde, subindo 5% para 1.077 milhões de euros. Um aumento, porém, que o director executivo da APIMA, Hugo Vieira, indicou em entrevista ao Negócios que está longe de compensar as quebras registadas no mercado interno, que nos últimos dois anos terão retirado 205 milhões de euros (-14%) de facturação ao sector.
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