Os mercados em números
PSI-20 caiu 0,99% para 4.392 pontos
Stoxx 600 desceu 0,44% para 339,36 pontos
S&P 500 avança 0,19% 2.195,23 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal desce 6,8 pontos base, para 3,697%
Euro sobe 0,06% para 1,0667 dólares
Petróleo cresce 0,44% para 54,18 dólares por barril, em Londres
Bolsas europeias no vermelho
As principais bolsas europeias encerraram no vermelho nesta última sessão da semana, numa altura em que a volatilidade cresceu para o nível mais elevado desde as eleições presidenciais nos Estados Unidos. O foco, desta vez, está voltado para Itália onde, no próximo domingo, os eleitores são chamados a decidir sobre as propostas do primeiro-ministro para uma reforma constitucional.
O PSI-20 foi o índice que mais perdeu, recuando 0,99%. Destaque em Lisboa para o BCP, um dos títulos que mais penalizou, depois de ter aberto a sessão no verde. O banco liderado por Nuno Amado cedeu 2,13% para 1,1578 euros.
A Nos foi outro dos títulos que mais castigou esta sexta-feira a praça lisboeta. A operadora liderada por Miguel Almeida fechou a cair 2,50% para 5,185 euros, depois de na negociação intradiária ter chegado a negociar em mínimos de quase dois anos.
O índice holandês foi também uma das praças que mais perdeu, descendo 0,88%, seguido pelo espanhol IBEX 35, que desvalorizou 0,72%.
Juros em queda
Os juros da dívida nacional estão a descer no mercado secundário. A dez anos, o prazo considerado de referência, recuam 6,8 pontos base para 3,697%. No caso da dívida italiana no mesmo prazo, os juros tombam 14,7 pontos base para 1,902%, nesta que foi a última sessão antes do referendo. No caso da dívida espanhola a dez anos, as "yields" perdem 7,2 pontos base para 1,543%. E na dívida alemã com a mesma maturidade os juros recuam 8,8 pontos base para 0,281%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 337,4 pontos base.
Esta evolução tem lugar poucos dias antes do encontro do Banco Central Europeu, um encontro em que podem ser anunciadas alterações ao programa de compra de activos da autoridade monetária.
Taxas Euribor estáveis a 3 e 9 meses
As taxas Euribor mantiveram-se hoje inalteradas a três e nove meses e subiram a seis e 12 meses em relação a quinta-feira. A Euribor a três meses voltou a ser fixada em -0,313%, contra o actual mínimo histórico, de 0,314%, registado pela primeira vez em 24 de Novembro. Com a mesma tendência, no prazo de nove meses, a Euribor foi fixada de novo em -0,135%, contra o actual mínimo de sempre, de -0,139%, verificado pela primeira vez em 22 de Novembro.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno negativo pela primeira vez em 06 de novembro de 2015, foi hoje fixada em -0,218%, mais 0,001 pontos do que na quinta-feira. A 12 meses, a Euribor, que desceu para valores abaixo de zero pela primeira vez em 05 de Fevereiro deste ano, também subiu para -0,076%, mais 0,003 pontos do que na quinta-feira.
Euro em alta
A moeda única está a subir face ao dólar. O euro soma 0,06% para 1,0667 dólares.
Petróleo em alta
Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais depois da OPEP ter assinado um acordo para cortar a produção da matéria-prima pela primeira vez em oito anos. O foco dos investidores está agora no cumprimento do acordo e como vão reagir os outros produtores à recuperação dos preços.
O West Texas Intermediate soma 0,65% para 51,18 dólares por barril. E o Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, avança 0,44% para 54,18 dólares por barril.
Incerteza em Itália leva ouro a subir
Os futuros do ouro estão a subir pela primeira vez em quatro sessões devido aos sinais de incerteza política antes do referendo italiano, que se realiza este fim-de-semana. As sondagens sugerem que os eleitores vão rejeitar as mudanças constitucionais, um cenário que a confirmar-se pode levar à demissão do primeiro-ministro Matteo Renzi. Por esta altura, o ouro para entrega imediata soma 0,39% para 1.176,23 dólares.
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Os mercados em números
PSI-20 caiu 0,99% para 4.392 pontos
Stoxx 600 desceu 0,44% para 339,36 pontos
S&P 500 avança 0,19% 2.195,23 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal desce 6,8 pontos base, para 3,697%
Euro sobe 0,06% para 1,0667 dólares
Petróleo cresce 0,44% para 54,18 dólares por barril, em Londres
Bolsas europeias no vermelho
As principais bolsas europeias encerraram no vermelho nesta última sessão da semana, numa altura em que a volatilidade cresceu para o nível mais elevado desde as eleições presidenciais nos Estados Unidos. O foco, desta vez, está voltado para Itália onde, no próximo domingo, os eleitores são chamados a decidir sobre as propostas do primeiro-ministro para uma reforma constitucional.
O PSI-20 foi o índice que mais perdeu, recuando 0,99%. Destaque em Lisboa para o BCP, um dos títulos que mais penalizou, depois de ter aberto a sessão no verde. O banco liderado por Nuno Amado cedeu 2,13% para 1,1578 euros.
A Nos foi outro dos títulos que mais castigou esta sexta-feira a praça lisboeta. A operadora liderada por Miguel Almeida fechou a cair 2,50% para 5,185 euros, depois de na negociação intradiária ter chegado a negociar em mínimos de quase dois anos.
O índice holandês foi também uma das praças que mais perdeu, descendo 0,88%, seguido pelo espanhol IBEX 35, que desvalorizou 0,72%.
Juros em queda
Os juros da dívida nacional estão a descer no mercado secundário. A dez anos, o prazo considerado de referência, recuam 6,8 pontos base para 3,697%. No caso da dívida italiana no mesmo prazo, os juros tombam 14,7 pontos base para 1,902%, nesta que foi a última sessão antes do referendo. No caso da dívida espanhola a dez anos, as "yields" perdem 7,2 pontos base para 1,543%. E na dívida alemã com a mesma maturidade os juros recuam 8,8 pontos base para 0,281%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 337,4 pontos base.
Esta evolução tem lugar poucos dias antes do encontro do Banco Central Europeu, um encontro em que podem ser anunciadas alterações ao programa de compra de activos da autoridade monetária.
Taxas Euribor estáveis a 3 e 9 meses
As taxas Euribor mantiveram-se hoje inalteradas a três e nove meses e subiram a seis e 12 meses em relação a quinta-feira. A Euribor a três meses voltou a ser fixada em -0,313%, contra o actual mínimo histórico, de 0,314%, registado pela primeira vez em 24 de Novembro. Com a mesma tendência, no prazo de nove meses, a Euribor foi fixada de novo em -0,135%, contra o actual mínimo de sempre, de -0,139%, verificado pela primeira vez em 22 de Novembro.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno negativo pela primeira vez em 06 de novembro de 2015, foi hoje fixada em -0,218%, mais 0,001 pontos do que na quinta-feira. A 12 meses, a Euribor, que desceu para valores abaixo de zero pela primeira vez em 05 de Fevereiro deste ano, também subiu para -0,076%, mais 0,003 pontos do que na quinta-feira.
Euro em alta
A moeda única está a subir face ao dólar. O euro soma 0,06% para 1,0667 dólares.
Petróleo em alta
Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais depois da OPEP ter assinado um acordo para cortar a produção da matéria-prima pela primeira vez em oito anos. O foco dos investidores está agora no cumprimento do acordo e como vão reagir os outros produtores à recuperação dos preços.
O West Texas Intermediate soma 0,65% para 51,18 dólares por barril. E o Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, avança 0,44% para 54,18 dólares por barril.
Incerteza em Itália leva ouro a subir
Os futuros do ouro estão a subir pela primeira vez em quatro sessões devido aos sinais de incerteza política antes do referendo italiano, que se realiza este fim-de-semana. As sondagens sugerem que os eleitores vão rejeitar as mudanças constitucionais, um cenário que a confirmar-se pode levar à demissão do primeiro-ministro Matteo Renzi. Por esta altura, o ouro para entrega imediata soma 0,39% para 1.176,23 dólares.
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