As acções da Novabase estão a disparar mais de 4% depois de a empresa ter anunciado uma subida de quase 30% nos lucros no ano passado. Por esta altura, os títulos da companhia somam 4,17% para 2,75 euros, o que corresponde ao valor mais elevado desde 10 de Janeiro de 2017. Por esta altura, trocaram de mãos 14.921 acções e a média diária dos últimos seis meses é de 19.961 títulos.
A Novabase tem uma capitalização bolsista de 86,4 milhões de euros. Desde o início do ano, os títulos sobem já 10,44%.
A Novabase revelou ontem que o resultado líquido da Novabase cresceu 29% em 2016, para os 9,577 milhões de euros. Os resultados de operações descontinuadas - de 12,88 milhões de euros, quase quadruplicando o valor de 2015 - compensaram a performance negativa das operações em continuação, que geraram valores negativos de 1,833 milhões de euros.
O volume de negócios da empresa liderada por Luís Paulo Salvado (na foto), excluindo o negócio de Infrastructures & Managed Services (I&MS) foi de 135,7 milhões de euros, 7% acima do registado um ano antes.
O cash-flow operacional da empresa (EBITDA) caiu 50,8% para 5,9 milhões de euros "penalizado pelo custo extraordinário de 7 milhões de euros registado num projecto," enquanto os resultados operacionais afundaram 73,4% para 2,12 milhões de euros.
Além disso, a cotada liderada por Luís Paulo Salvado revelou também que prevê distribuir um dividendo de 15 cêntimos por acção relativo ao exercício de 2016.
Numa nota de análise a que o Negócios teve acesso, o CaixaBI aponta que "a Novabase apresentou um interessante conjunto de resultados, salientando-se dois aspectos positivos e um negativo".
O analista José Mota Freitas, que assina a nota, aponta que "a libertação de cerca de 19 milhões de euros em cash no segundo semestre foi significativamente positiva".
A unidade de investimento da Caixa Geral de Depósitos refere na sua análise que "a Novabase conseguiu apresentar uma posição de Net Cash de 9,9 milhões de euros (segundo os nossos cálculos), uma melhoria considerável relativamente à Dívida Líquida evidenciada nos números semestrais". Um ponto que é também tido como positivo. "A posição Net cash de 9,9 milhões de euros não tem em conta a entrada de cerca de 40 milhões de euros que ocorreu em Janeiro, resultante da venda da IMS (que levaria a posição de cash da Novabase para os cerca de EUR 50m!)".
A venda da I&MS foi concluída em 5 de Janeiro, por 44 milhões de euros, acima dos 38,4 milhões previstos em Outubro.
"O ponto negativo foi o reconhecimento de uma perda de 7 milhões de euros (que comprometeu cerca de metade do EBITDA gerado em 2016). A empresa reconheceu que detém um elevado montante em caixa mas que irá analisar potenciais alvos de aquisição e considerar melhorar a sua oferta actual, antes de definir se tem liquidez excessiva".
Nesta nota de análise, a recomendação mantém-se em acumular e o preço-alvo é de 2,90 euros. Face à cotação actual, a Novabase tem um potencial de valorização de 5%. Contudo, na nota o CaixaBI assume que "nos próximos dias, iremos rever as nossas estimativas e avaliação para a empresa, de forma a acomodar a informação agora recolhida".
Novabase??? BLA! BLA! BLA,só treta, não deixa de ser uma empresa como as outras que na bolsa nem Fo...de nem sai de cima Há anos que é sempre o mesmo sobe 1 baixa 10 tal como as sonaes,t.duarte ,bpi,bcp,.cofina, impresa,inapa,edp,glint etc.. Só metem nojo no psi20 .Euronex falida,já foi boa .Agora!!
Tanto disparo mas desde 2009 que espero que essa empresa seja a Apple Portuguesa lolololol
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site do Negócios, efectue o seu registo gratuito.
As acções da Novabase estão a disparar mais de 4% depois de a empresa ter anunciado uma subida de quase 30% nos lucros no ano passado. Por esta altura, os títulos da companhia somam 4,17% para 2,75 euros, o que corresponde ao valor mais elevado desde 10 de Janeiro de 2017. Por esta altura, trocaram de mãos 14.921 acções e a média diária dos últimos seis meses é de 19.961 títulos.
A Novabase tem uma capitalização bolsista de 86,4 milhões de euros. Desde o início do ano, os títulos sobem já 10,44%.
A Novabase revelou ontem que o resultado líquido da Novabase cresceu 29% em 2016, para os 9,577 milhões de euros. Os resultados de operações descontinuadas - de 12,88 milhões de euros, quase quadruplicando o valor de 2015 - compensaram a performance negativa das operações em continuação, que geraram valores negativos de 1,833 milhões de euros.
O volume de negócios da empresa liderada por Luís Paulo Salvado (na foto), excluindo o negócio de Infrastructures & Managed Services (I&MS) foi de 135,7 milhões de euros, 7% acima do registado um ano antes.
O cash-flow operacional da empresa (EBITDA) caiu 50,8% para 5,9 milhões de euros "penalizado pelo custo extraordinário de 7 milhões de euros registado num projecto," enquanto os resultados operacionais afundaram 73,4% para 2,12 milhões de euros.
Além disso, a cotada liderada por Luís Paulo Salvado revelou também que prevê distribuir um dividendo de 15 cêntimos por acção relativo ao exercício de 2016.
Numa nota de análise a que o Negócios teve acesso, o CaixaBI aponta que "a Novabase apresentou um interessante conjunto de resultados, salientando-se dois aspectos positivos e um negativo".
O analista José Mota Freitas, que assina a nota, aponta que "a libertação de cerca de 19 milhões de euros em cash no segundo semestre foi significativamente positiva".
A unidade de investimento da Caixa Geral de Depósitos refere na sua análise que "a Novabase conseguiu apresentar uma posição de Net Cash de 9,9 milhões de euros (segundo os nossos cálculos), uma melhoria considerável relativamente à Dívida Líquida evidenciada nos números semestrais". Um ponto que é também tido como positivo. "A posição Net cash de 9,9 milhões de euros não tem em conta a entrada de cerca de 40 milhões de euros que ocorreu em Janeiro, resultante da venda da IMS (que levaria a posição de cash da Novabase para os cerca de EUR 50m!)".
A venda da I&MS foi concluída em 5 de Janeiro, por 44 milhões de euros, acima dos 38,4 milhões previstos em Outubro.
"O ponto negativo foi o reconhecimento de uma perda de 7 milhões de euros (que comprometeu cerca de metade do EBITDA gerado em 2016). A empresa reconheceu que detém um elevado montante em caixa mas que irá analisar potenciais alvos de aquisição e considerar melhorar a sua oferta actual, antes de definir se tem liquidez excessiva".
Nesta nota de análise, a recomendação mantém-se em acumular e o preço-alvo é de 2,90 euros. Face à cotação actual, a Novabase tem um potencial de valorização de 5%. Contudo, na nota o CaixaBI assume que "nos próximos dias, iremos rever as nossas estimativas e avaliação para a empresa, de forma a acomodar a informação agora recolhida".
É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media - Grupo Cofina. Consulte as condições legais de utilização.