Portugal regressa aos mercados na próxima semana para uma emissão de entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros em Obrigações do Tesouro a cinco e a dez anos, anunciou o IGCP. A operação de financiamento ocorre na semana em que a Fitch tem a opção para se manifestar sobre o "rating" de Portugal, decisão agendada para a próxima sexta-feira.
No mercado secundário, que serve como um indicador de quanto o Estado terá de pagar para se financiar, as obrigações que serão alvo da operação transaccionam com uma taxa de 2,994% nos títulos com maturidade em 2027 e de 1,357% nas obrigações que atingem a maturidade em Outubro de 2022.
A operação já era antecipada pelos analistas. O Commerzbank previa esta sexta-feira, 9 de Junho, que Portugal agendasse um leilão para a próxima semana. Mas antecipava prazos mais longos. Desde Setembro do ano passado, que a agência liderada por Cristina Casalinho não emite obrigações com prazos superiores a dez anos.
Ainda assim, caso o IGCP coloque o montante máximo pretendido para esta operação, atinge quase 65% da meta de emissões de Obrigações do Tesouro para o total do ano. Caso obtenha 1.250 milhões de euros, o valor emitido através deste instrumento sobe para 9.550 milhões de euros. O objectivo para o total do ano é de 15.000 milhões de euros.
Numa nota feita a investidores, em Maio, a agência informou que as novas emissões de dívida que seriam feitas este ano serviriam já para pré-financiar 2018. "As próximas emissões servirão para sustentar a confortável posição de liquidez e para pré-financiar as necessidade de financiamento de 2018", referia o documento. O IGCP pretende chegar ao final de 2017 com uma almofada de liquidez de 7.100 milhões de euros.
(notícia actualizada às 13:21 com mais informação)
"We will gradually enter a time where having a lifetime employment based on tasks that are not justified will be less and less sustainable - we're actually already there." - Emmanuel Macron www.msn.com/en-gb/video/other/french-civil-servants-no-more-jobs-for-life/vi-AAeGlDD
O oligopólio bancário está longe de poder ser considerado um mercado não distorcido. Um mercado distorcido é um "mercado", mas não é mercado. É como um tecido canceroso, que é um "tecido", mas não é tecido. Quando alguém ouve falar em tecido no contexto da biologia, a primeira imagem que vem à consciência não é seguramente a de um tumor. Assim é com o mercado, não ocorre a ninguém a figura de um mercado distorcido, do tumor, quando alguém se lhe dirige usando a palavra mercado.
"We will gradually enter a time where having a lifetime employment based on tasks that are not justified will be less and less sustainable - we're actually already there." - Emmanuel Macron www.msn.com/en-gb/video/other/french-civil-servants-no-more-jobs-for-life/vi-AAeGlDD
Ó surpreso!
Cala a boca retornado ressabiado. Para lixo já chega o que escreves todos os dias no Observador com o nick victor guerra.
Desgracadamente a economia portuguesa e como um carro.Se nao meter combustivel no animal,ele nao sai do sitio.Quem foi o BURRO que disse que portugal ficou nos primeiros 5 como tendo o maior crescimento dentro da EU?A natureza das coisas nao nos tem enganado,a mim nao.
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Portugal regressa aos mercados na próxima semana para uma emissão de entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros em Obrigações do Tesouro a cinco e a dez anos, anunciou o IGCP. A operação de financiamento ocorre na semana em que a Fitch tem a opção para se manifestar sobre o "rating" de Portugal, decisão agendada para a próxima sexta-feira.
No mercado secundário, que serve como um indicador de quanto o Estado terá de pagar para se financiar, as obrigações que serão alvo da operação transaccionam com uma taxa de 2,994% nos títulos com maturidade em 2027 e de 1,357% nas obrigações que atingem a maturidade em Outubro de 2022.
A operação já era antecipada pelos analistas. O Commerzbank previa esta sexta-feira, 9 de Junho, que Portugal agendasse um leilão para a próxima semana. Mas antecipava prazos mais longos. Desde Setembro do ano passado, que a agência liderada por Cristina Casalinho não emite obrigações com prazos superiores a dez anos.
Ainda assim, caso o IGCP coloque o montante máximo pretendido para esta operação, atinge quase 65% da meta de emissões de Obrigações do Tesouro para o total do ano. Caso obtenha 1.250 milhões de euros, o valor emitido através deste instrumento sobe para 9.550 milhões de euros. O objectivo para o total do ano é de 15.000 milhões de euros.
Numa nota feita a investidores, em Maio, a agência informou que as novas emissões de dívida que seriam feitas este ano serviriam já para pré-financiar 2018. "As próximas emissões servirão para sustentar a confortável posição de liquidez e para pré-financiar as necessidade de financiamento de 2018", referia o documento. O IGCP pretende chegar ao final de 2017 com uma almofada de liquidez de 7.100 milhões de euros.
(notícia actualizada às 13:21 com mais informação)
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