O responsável da EIT para a Europa do Sul, anunciou a start-up Kinetikos como a mais promissora do Programa de Aceleração BGI, e por isso se habilita ao Caixa Empreender Award.
Como classifica o ambiente empreendedor português face ao panorama europeu?
Sinto-me particularmente honrado pelo privilégio de ter contactado com este ecossistema e de ter sido uma das pessoas a identificar o seu potencial e de tentar construir pontes de contacto.
Venho cá com frequência e tenho sempre oportunidade de interagir com o ecossistema. Encontramos sempre portas abertas, assim como empresas e projectos muito interessantes, com imensa energia e vontade de inovar. Temos sempre o maior gosto em ajudá-los.
Consegue identificar, nesta edição da Web Summit em Portugal, um ou mais projectos que se possam destacar imediatamente pelo seu potencial?
Se o pudesse fazer, ficaria rico com enorme facilidade... O que acho é que o processo de acompanhamento a estes projectos é um longo investimento, e implica um caminho demorado. O que fazemos é que começamos por falar com os projectos, com os players e com os investidores – como a Caixa Capital – e tentamos estar a par assim que nos apercebemos do potencial. Nessa altura, tentamos apoiar o seu crescimento. O nosso objectivo é que, em qualquer ponto deste longo caminho, possamos fazer parte de uma história de onde resulte um unicórnio.
O contexto que hoje se vive, em particular em Portugal, não correrá o risco de ser muito volátil e instável...
Esse é um velho debate à volta da economia tecnológica que, por natureza, projecta o futuro e olha para as suas tendências. É muito fácil dizer que isto é uma bolha prestes a desaparecer, mas o que vejo é o oposto. Pelo contrário, notamos um forte ecossistema em Lisboa e no Porto – verdadeiramente sustentado por tecnologia e por inovação.
Não estamos a falar apenas de pequenos projectos ou start-ups de alguma sofisticação e maior facilidade de serem replicados. Estamos diante de enorme consistência e sustentabilidade em Portugal.
Como pode então resumir o espírito que se vive nesta Web Summit?
Portugal já tem um ecossistema com enorme robustez e que mostrou ser capaz de fazer crescer projectos com êxito. Isto faz-nos acreditar neste país. Venho a Portugal com muita frequência e o que vejo excede aquilo que poderíamos considerar um hype. Estamos bastante optimistas e entusiasmados com esta ligação a Portugal e penso que existe uma enorme margem para que possam aparecer mais projectos, parcerias e networking com o vosso ecossistema.
A EIT Digital é uma entidade de referência à escala europeia com sede em Bruxelas que gere um ecossistema de inovação; empreendedorismo e tecnologia com mais 130 empresas; start-ups; PME; universidades e centros de investigação. O seu objectivo é proporcionar ferramentas e know-how que permitam o desenvolvimento de projectos das áreas de inovação e da tecnologia. Funciona como uma incubadora de escala verdadeiramente europeia.
O Caixa Empreender Award é o evento agregador de um conjunto de programas de aceleração e incubadoras, parceiros da Caixa Capital, e que anuncia o projecto mais promissor desta rede de parcerias. Estes projectos resultam de uma primeira etapa de pitch, levada a cabo em cada um dos aceleradores. Daquela primeira ronda – em sessões de demoday para cada uma das aceleradoras – chega-se a um grupo de sete a oito start-ups que integram um pitch final para conseguir os 100 mil euros de investimento adicional a atribuir pela Caixa na cerimónia do Caixa Empreender Award 2017.
Na Web Summit, foram anunciados os vencedores dos Programas BGI e Startup Lisboa Boost, que renderam um investimento de 100 mil euros às duas start-ups vencedoras. Tanto a Kinetikos como a Faarm, respectivamente, estão agora habilitadas ganhar 100 mil euros adicionais no Caixa Empreender Award. A estas juntou-se já o projecto Kide que tinha vencido o demoday do Programa da Startup Braga e projecto Eattasty do Lisbon Challenge Spring Edition. Até ao final deste ano, saber-se-ão quem serão os finalistas dos Programas COHIT, ANJE e Lisbon Challenge Fall Edition, que igualmente integram este ecossistema de parcerias.
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O responsável da EIT para a Europa do Sul, anunciou a start-up Kinetikos como a mais promissora do Programa de Aceleração BGI, e por isso se habilita ao Caixa Empreender Award.
Como classifica o ambiente empreendedor português face ao panorama europeu?
Sinto-me particularmente honrado pelo privilégio de ter contactado com este ecossistema e de ter sido uma das pessoas a identificar o seu potencial e de tentar construir pontes de contacto.
Venho cá com frequência e tenho sempre oportunidade de interagir com o ecossistema. Encontramos sempre portas abertas, assim como empresas e projectos muito interessantes, com imensa energia e vontade de inovar. Temos sempre o maior gosto em ajudá-los.
Consegue identificar, nesta edição da Web Summit em Portugal, um ou mais projectos que se possam destacar imediatamente pelo seu potencial?
Se o pudesse fazer, ficaria rico com enorme facilidade... O que acho é que o processo de acompanhamento a estes projectos é um longo investimento, e implica um caminho demorado. O que fazemos é que começamos por falar com os projectos, com os players e com os investidores – como a Caixa Capital – e tentamos estar a par assim que nos apercebemos do potencial. Nessa altura, tentamos apoiar o seu crescimento. O nosso objectivo é que, em qualquer ponto deste longo caminho, possamos fazer parte de uma história de onde resulte um unicórnio.
O contexto que hoje se vive, em particular em Portugal, não correrá o risco de ser muito volátil e instável...
Esse é um velho debate à volta da economia tecnológica que, por natureza, projecta o futuro e olha para as suas tendências. É muito fácil dizer que isto é uma bolha prestes a desaparecer, mas o que vejo é o oposto. Pelo contrário, notamos um forte ecossistema em Lisboa e no Porto – verdadeiramente sustentado por tecnologia e por inovação.
Não estamos a falar apenas de pequenos projectos ou start-ups de alguma sofisticação e maior facilidade de serem replicados. Estamos diante de enorme consistência e sustentabilidade em Portugal.
Como pode então resumir o espírito que se vive nesta Web Summit?
Portugal já tem um ecossistema com enorme robustez e que mostrou ser capaz de fazer crescer projectos com êxito. Isto faz-nos acreditar neste país. Venho a Portugal com muita frequência e o que vejo excede aquilo que poderíamos considerar um hype. Estamos bastante optimistas e entusiasmados com esta ligação a Portugal e penso que existe uma enorme margem para que possam aparecer mais projectos, parcerias e networking com o vosso ecossistema.
A EIT Digital é uma entidade de referência à escala europeia com sede em Bruxelas que gere um ecossistema de inovação; empreendedorismo e tecnologia com mais 130 empresas; start-ups; PME; universidades e centros de investigação. O seu objectivo é proporcionar ferramentas e know-how que permitam o desenvolvimento de projectos das áreas de inovação e da tecnologia. Funciona como uma incubadora de escala verdadeiramente europeia.
O Caixa Empreender Award é o evento agregador de um conjunto de programas de aceleração e incubadoras, parceiros da Caixa Capital, e que anuncia o projecto mais promissor desta rede de parcerias. Estes projectos resultam de uma primeira etapa de pitch, levada a cabo em cada um dos aceleradores. Daquela primeira ronda – em sessões de demoday para cada uma das aceleradoras – chega-se a um grupo de sete a oito start-ups que integram um pitch final para conseguir os 100 mil euros de investimento adicional a atribuir pela Caixa na cerimónia do Caixa Empreender Award 2017.
Na Web Summit, foram anunciados os vencedores dos Programas BGI e Startup Lisboa Boost, que renderam um investimento de 100 mil euros às duas start-ups vencedoras. Tanto a Kinetikos como a Faarm, respectivamente, estão agora habilitadas ganhar 100 mil euros adicionais no Caixa Empreender Award. A estas juntou-se já o projecto Kide que tinha vencido o demoday do Programa da Startup Braga e projecto Eattasty do Lisbon Challenge Spring Edition. Até ao final deste ano, saber-se-ão quem serão os finalistas dos Programas COHIT, ANJE e Lisbon Challenge Fall Edition, que igualmente integram este ecossistema de parcerias.
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