Paulo Núncio é mais um membro deste Governo a evidenciar uma extraordinária dificuldade em assumir as suas responsabilidades políticas. Quando se trata de facturar sucessos, quer o palco todo para si – faz as vezes de secretário de Estado, de director-geral e até de chefe de finanças de bairro. Quando é preciso dar a cara pelos fracassos não sabe, não conhece, não foi informado, foi até enganado.
A polémica "lista VIP" já fez duas baixas nas cúpulas da Autoridade Tributária e Aduaneira. Atingiu dois altos quadros, com carreiras sólidas e provas dadas, que, embora com estilos de gestão mais ou menos controversos, são activos valiosos. Numa altura em que o Fisco se encontra descapitalizado, com o abandono precoce de muitos dos seus antigos dirigentes para a reforma antecipada ou para o sector privado, onde são mais que bem-acolhidos, as demissões de Antonio Brigas Afonso e de José Maria Pires são especialmente preocupantes.
Paulo Núncio sabe-o bem, mas, por qualquer razão inexplicada considera que os seis meses que lhe restam até às eleições são mais preciosos do que a carreira de dois funcionários e mais importantes do que a estabilidade na gestão de um dos importantes organismos da Administração Pública.
Brigas Afonso e José Maria Pires são decapitados para amainar uma polémica que não teria chegado a ganhar lastro se, de início, tivesse havido uma política de comunicação transparente por parte do ministério da Finanças. O que fazem e como fazem para garantir o sigilo fiscal de todos os cidadãos? Se não há lista, filtro, mecanismo ou pacote, chamem-lhe o que quiserem, e não se refugiem na semântica, como se justificam tantos processos disciplinares relacionados com o alegado acesso indevido ao cadastro de figuras públicas? São perguntas simples, que requeriam respostas directas, mas que receberam sucessivas reacções esquivas.
Num País onde se é mais lesto a demitir do que a prestar esclarecimentos cabais, se alguém tem de ser sacrificado não são os bons técnicos. São os maus políticos.
Como sempre, muito bem escrito. Tanto que os fanáticos do regime não gostam mesmo e insultam.
O CAPANGA SURPRESO 1( MAIS OS SEUS DEZ HETERÓNIMOS, COMO PR1967,PUPM, ETC) É O AVENÇADO PAGO PARA ANDAR NUMA CORRERIA LOUCA POR TODOS OS CANTOS DESTE JORNAL A APAGAR COMENTÁRIOS ANTI REGIME E A DEBITAR AS COISAS MAIS IDIOTAS QUE SE PODEM ASSISTIR !
MAS CONTINUA ESCANCHADO NA RTP E NA RDP- SÓ A 1ª ESPATIFA 360 MILHÕES POR ANO- PARA O PALADINO DO DESPEDIMENTO DE 100 MIL FUNCIONÁRIOS( JÁ SAIRAM 75 MIL) –VÃO SAIR MAIS UNS DOIS MIL - ASSIM MAIS FICA PARA O CAMILO ESTAMOS- CONVERSADOS !
QUE APARECE NUMA CORRERIA LOUCA POR TODOS OS CANTOS DESTE JORNAL COM VÁRIOS PSEUDÓNIMOS A APAGAR COMENTÁRIOS, DENEGRIR QUEM NÃO É DO REGIME E A DEBITAR IDIOTICES INTRUJONAS- CUIDADO COM A MULA !
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Paulo Núncio é mais um membro deste Governo a evidenciar uma extraordinária dificuldade em assumir as suas responsabilidades políticas. Quando se trata de facturar sucessos, quer o palco todo para si – faz as vezes de secretário de Estado, de director-geral e até de chefe de finanças de bairro. Quando é preciso dar a cara pelos fracassos não sabe, não conhece, não foi informado, foi até enganado.
A polémica "lista VIP" já fez duas baixas nas cúpulas da Autoridade Tributária e Aduaneira. Atingiu dois altos quadros, com carreiras sólidas e provas dadas, que, embora com estilos de gestão mais ou menos controversos, são activos valiosos. Numa altura em que o Fisco se encontra descapitalizado, com o abandono precoce de muitos dos seus antigos dirigentes para a reforma antecipada ou para o sector privado, onde são mais que bem-acolhidos, as demissões de Antonio Brigas Afonso e de José Maria Pires são especialmente preocupantes.
Paulo Núncio sabe-o bem, mas, por qualquer razão inexplicada considera que os seis meses que lhe restam até às eleições são mais preciosos do que a carreira de dois funcionários e mais importantes do que a estabilidade na gestão de um dos importantes organismos da Administração Pública.
Brigas Afonso e José Maria Pires são decapitados para amainar uma polémica que não teria chegado a ganhar lastro se, de início, tivesse havido uma política de comunicação transparente por parte do ministério da Finanças. O que fazem e como fazem para garantir o sigilo fiscal de todos os cidadãos? Se não há lista, filtro, mecanismo ou pacote, chamem-lhe o que quiserem, e não se refugiem na semântica, como se justificam tantos processos disciplinares relacionados com o alegado acesso indevido ao cadastro de figuras públicas? São perguntas simples, que requeriam respostas directas, mas que receberam sucessivas reacções esquivas.
Num País onde se é mais lesto a demitir do que a prestar esclarecimentos cabais, se alguém tem de ser sacrificado não são os bons técnicos. São os maus políticos.
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