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1981
Data de criação da SPI – Sociedade Portuguesa de Investimentos
Foi das primeiras sociedades de investimento após o 25 de Abril, única forma de os privados entrarem no sector financeiro. O projecto foi liderado por Artur Santos Silva e contava com 100 empresas nacionais como accionistas, como a RAR, Corticeira Amorim, Sogrape e Inapa, além de cinco instituições financeiras internacionais.
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1985
Data de criação do BPI – Banco Português de Investimento
Depois de a legislação ter permitido a abertura da banca ao sector privado, a SPI é transformada em Banco Português de Investimento. O BPI passou a poder receber depósitos, a dar crédito de curto prazo e a fazer operações cambiais. Em 1986, abre o capital a novos investidores e passa a ser cotado em bolsa.
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1991
Aquisição do Fonsecas & Burnay e parceria com o Banco Itaú
Com o virar da década, o BPI compra o Fonsecas & Burnay e passa a funcionar como grupo financeiro universal. Este passo é dado em parceria com o grupo brasileiro Itaú, então liderado por Carlos da Câmara Pestana. Em 1993, a parceria passava para o BPI, com o Itaú a tornar-se accionista de referência do banco.
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1995
Entrada do La Caixa em Novembro
Dez anos após a sua criação, o BPI é reorganizado e transformado numa "holding" com um braço na banca comercial e outro na banca de investimento. É nesta altura que o La Caixa, maior "caja de ahorros" de Espanha e hoje maior accionista do CaixaBank, se torna accionista. A Allianz é outro dos novos investidores.
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1996
Aquisição do Banco Fomento Exterior e do Banco Borges & Irmão
Com a compra dos bancos Fomento Exterior e Borges & Irmão, em 1996, o BPI inicia o processo de integração dos seus três bancos comerciais num só. É daqui que, em 1998, nascerá o Banco BPI, como hoje se conhece. Já o BPI Investimentos continuou como banco independente, actuando na banca de investimento.
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2000
Fracasso da fusão com o BES
No início de 2000, a resposta do BPI à guerra entre o Santander e o BCP pelo controlo do antigo grupo de António Champalimaud foi o anúncio de um acordo de fusão com o BES. A ideia era criar um banco que dominasse um quinto do mercado. Dois meses depois, a fusão fracassa por razões relacionadas com a partilha de poder.
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2004
Sai Santos Silva e entra como CEO Fernando Ulrich
Na assembleia-geral de accionistas de 2004, o fundador Artur Santos Silva entrega ao seu delfim, Fernando Ulrich, a responsabilidade de liderar o BPI no dia-a-dia. O banqueiro fica como presidente não executivo, passando a assumir, entre outras, a responsabilidade das relações com os accionistas do banco.
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2006/7
OPA do BCP fracassada. La Caixa reforça
Em Março de 2006, o BPI é apanhado de surpresa pela oferta pública de aquisição do BCP. A estratégia de defesa definida por Ulrich e Santos Silva passa pelo reforço das posições dos accionistas de referência, que recusam vender a sete euros por acção. Depois de a OPA fracassar, o La Caixa fica com 25% do BPI e o Itaú 17,6%.
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2012
Saída do Itaú e entrada de Isabel dos Santos
Com Portugal sob a austeridade da troika, o Itaú foca-se no Brasil e põe fim à ligação de mais de 20 anos com o BPI. O grupo brasileiro vende, o La Caixa compra e fica com 49%, sem OPA por haver limite de votos. Dois meses depois, vende 9,5% do BPI a Isabel dos Santos, que entrara no capital em 2008, ficando com 18,6%.
Ajuda do Estado
Em Junho, o BPI paga uma pesada factura por ter apostado na dívida grega, que Ulrich admitiu ter sido "má decisão". Foi sobretudo por causa desta exposição que o banco precisou de apoio público para cumprir os novos requisitos de solidez. Os 1.500 milhões emprestados pelo Estado foram devolvidos na íntegra em 2014.
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2016
Acordo para a venda do controlo do BFA – Banco de Fomento Angola
Dois anos depois de o BCE ter exigido a redução da exposição a Angola, o BPI acordou vender o controlo do BFA a Isabel dos Santos. Até aí, a filha do líder de Angola vetou várias soluções, como a OPA do CaixaBank de 2015. A solução teve a ajuda de uma lei que permitiu pôr fim ao limite de votos que dava poder de veto à empresária.
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2017
OPA dá domínio ao CaixaBank
A segunda OPA do CaixaBank foi anunciada em Abril de 2016, depois do fracasso de mais uma solução para o problema angolano. Mas a oferta de compra só pôde avançar após o fim do limite de votos e o "ok" de Luanda, que só chegou após o acordo sobre o BFA. Foi em Fevereiro de 2017 que 85% do BPI passou a ser do CaixaBank.
O CaixaBank tem o domínio quase hegemónico do BPI desde Fevereiro, mas é a assembleia-geral que elege o espanhol Pablo Forero para presidente executivo que consagra a tomada de poder catalã no BPI. O fundador Santos Silva despede-se da administração. E o lugar de "chairman" passa para Ulrich.
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