Com o intuito de aproveitar as oportunidades digitais no mercado de trabalho, a Comissão Europeia (CE) apresentou um projecto-piloto transfronteiriço de estágios.
Este projecto vai abranger entre cinco a seis mil licenciados entre 2018 e 2020, em áreas como a cibersegurança, "big data", tecnologia quântica, inteligência artificial, marketing digital, entre várias outras.
No final, o objectivo passará por dar resposta às necessidades digitais no mercado de trabalho. Contas feitas pela Comissão Europeia apontam para que 40% das empresas necessitem hoje de especialistas em tecnologias de informação e comunicação e sintam dificuldades em recrutar esse tipo de profissionais.
Este projecto-piloto, recentemente anunciado pela CE, surge suportado em programas e redes existentes na Europa comunitária – como é o caso da Coligação para a Criação de Competências e Emprego na Área Digital – e deverá permitir avançar com uma avaliação do interesse dos estudantes e também das empresas neste tipo de estágios.
Conforme refere o vice-presidente responsável pelo Mercado Único Digital (MUD), Andrus Ansip, "se queremos compreender o fosso de competências digitais na Europa, a educação e a formação têm de tornar-se uma responsabilidade conjunta entre empregadores, empregados, educadores e ‘policy makers’".
As medidas recentemente apresentadas surgem inseridas no contexto da estratégia para o MUD, lançada em Maio de 2015. O projecto vai ser desenvolvido na UE a várias velocidades sendo que, numa fase inicial, arranca em apenas sete Estados-membros, nos quais se inclui Portugal, mas também França, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Holanda e Espanha.
Ainda com o intuito de criar uma Europa mais digital, a CE avança com a criação de um quadro jurídico que permita uma melhor cooperação transfronteiriça para a mobilidade conectada e automatizada.
As iniciativas estendem-se ainda à indústria e aos serviços públicos sendo que, neste caso, o objectivo é tirar o melhor partido da inovação digital em produtos e processos. Para o garantir, foi apresentada uma plataforma europeia com iniciativas de digitalização da indústria, doze que já existem e outras nove a desenvolver futuramente.
O objectivo último destas medidas passa por estimular investimentos conjuntos, cooperação além-fronteiras e entre sectores.
Finalmente, as medidas apresentadas integram ainda um novo Quadro Europeu de Interoperabilidade, que visa ajudar as administrações públicas dos países a coordenar os esforços em matéria de fornecimento dos serviços públicos digitais.
Neste caso, trata-se de assegurar que os serviços se tornam cada vez mais acessíveis, dentro e fora dos países, facilitando a comunicação entre as pessoas e as organizações e também entre a própria administração pública.
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Com o intuito de aproveitar as oportunidades digitais no mercado de trabalho, a Comissão Europeia (CE) apresentou um projecto-piloto transfronteiriço de estágios.
Este projecto vai abranger entre cinco a seis mil licenciados entre 2018 e 2020, em áreas como a cibersegurança, "big data", tecnologia quântica, inteligência artificial, marketing digital, entre várias outras.
No final, o objectivo passará por dar resposta às necessidades digitais no mercado de trabalho. Contas feitas pela Comissão Europeia apontam para que 40% das empresas necessitem hoje de especialistas em tecnologias de informação e comunicação e sintam dificuldades em recrutar esse tipo de profissionais.
Este projecto-piloto, recentemente anunciado pela CE, surge suportado em programas e redes existentes na Europa comunitária – como é o caso da Coligação para a Criação de Competências e Emprego na Área Digital – e deverá permitir avançar com uma avaliação do interesse dos estudantes e também das empresas neste tipo de estágios.
Conforme refere o vice-presidente responsável pelo Mercado Único Digital (MUD), Andrus Ansip, "se queremos compreender o fosso de competências digitais na Europa, a educação e a formação têm de tornar-se uma responsabilidade conjunta entre empregadores, empregados, educadores e ‘policy makers’".
As medidas recentemente apresentadas surgem inseridas no contexto da estratégia para o MUD, lançada em Maio de 2015. O projecto vai ser desenvolvido na UE a várias velocidades sendo que, numa fase inicial, arranca em apenas sete Estados-membros, nos quais se inclui Portugal, mas também França, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Holanda e Espanha.
Ainda com o intuito de criar uma Europa mais digital, a CE avança com a criação de um quadro jurídico que permita uma melhor cooperação transfronteiriça para a mobilidade conectada e automatizada.
As iniciativas estendem-se ainda à indústria e aos serviços públicos sendo que, neste caso, o objectivo é tirar o melhor partido da inovação digital em produtos e processos. Para o garantir, foi apresentada uma plataforma europeia com iniciativas de digitalização da indústria, doze que já existem e outras nove a desenvolver futuramente.
O objectivo último destas medidas passa por estimular investimentos conjuntos, cooperação além-fronteiras e entre sectores.
Finalmente, as medidas apresentadas integram ainda um novo Quadro Europeu de Interoperabilidade, que visa ajudar as administrações públicas dos países a coordenar os esforços em matéria de fornecimento dos serviços públicos digitais.
Neste caso, trata-se de assegurar que os serviços se tornam cada vez mais acessíveis, dentro e fora dos países, facilitando a comunicação entre as pessoas e as organizações e também entre a própria administração pública.
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