Segundo os dados publicados pelo Eurostat esta manhã, 16 de Setembro, a inflação voltou a perder força em Agosto, diminuindo de uma taxa anualizada de 0,2% em Julho para 0,1%. Há um ano, estava nos 0,4%.

Os números confirmam que, depois de uma recuperação iniciada no arranque deste ano e motivada pelas acções do Banco Central Europeu (BCE), os preços voltaram a entrar numa dinâmica descendente, aproximando-se de terreno negativo. Se olharmos para a União Europeia, a situação é ainda mais preocupante, com a inflação a arrefecer de 0,2% para 0%.

Entre os 28 estados-membros, 11 registaram variações negativas dos preços. Os valores mais negativos vieram do Chipre (-1,9%), Roménia (-1,7%) e Lituânia (-1%). Por outro lado, as variações mais positivas foram observadas em Malta (1,4%), Áustria (0,9%) e Bélgica (0,8%). Quando comparado com o mês anterior (Julho), a inflação anualizada desacelerou em 14 dos 28 países, permaneceu inalterada em quatro e aumentou em dez. Em Portugal, a inflação fixou-se nos 0,7%, o quarto maior valor entre os 28 países da União Europeia. 

No que diz respeito à Zona Euro, a pressão negativa veio principalmente dos combustíveis para transporte (-0,55 pontos percentuais), óleo de aquecimento (-0,25 pontos) e queijo e ovos (-0,07). A contribuir para uma subida dos preços estiveram os restaurantes e cafés (0,1 pontos), os vegetais (0,9) e o tabaco (0,08).