Há um fator que separa a riqueza da maior parte dos portugueses da dos mais ricos: a importância da casa própria no total dos ativos. Enquanto na classe média e baixa a casa própria corresponde a mais de dois terços da riqueza, nos mais ricos o peso desce para um terço do total. Tal é justificado pelo peso de outros bens imóveis (segunda casa) e do negócio próprio, segundo os dados do Inquérito à Situação Financeira das Famílias de 2017 publicado esta quarta-feira, 13 de novembro.
Vamos aos números, nas palavras do INE e do BdP: em 2017, as famílias pertencentes ao conjunto das 20% com riqueza líquida mais baixa detinham 1,4% dos ativos reais totais, 1,2% dos ativos financeiros totais e 10% do valor total da dívida. Já o conjunto das 20% com riqueza líquida mais elevada detinha 63,6% dos ativos reais totais, 68,7% dos ativos financeiros totais e 29,5% do valor total da dívida.
É isso que permite concluir que "a elevada assimetria da distribuição da riqueza líquida reflete uma distribuição dos ativos por classes de riqueza líquida mais desigual do que a da dívida".
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