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69% dos jovens acha que vai viver pior do que os pais

Pessimismo entre os jovens portugueses está a crescer.

Mais de dois terços dos jovens portugueses acham que vão ter um nível de vida pior do que os pais, segundo o barómetro mensal da Aximage para o Negócios e Correio da Manhã.

Quando questionados sobre qual será o seu nível de vida futuro, quando comparado com o nível de vida da geração dos seus pais, 68,7% dos jovens inquiridos no Barómetro considera que será pior. Este é o valor mais elevado entre os barómetros deste ano e compara com os 59,9% registados em Abril.

Esta sondagem revela o agravamento das expectativas da "geração à rasca", sem emprego ou com emprego precário, que estarão também relacionadas com a perspectiva que os portugueses têm do rumo que o País está a tomar: 45,9% dos inquiridos consideram que Portugal está a ir "numa má direcção".

De acordo com os resultados do Barómetro, 38,7% dos inquiridos diz que a direcção é “boa”. No barómetro de Julho as posições estavam invertidas, com 53,4% dos inquiridos a dizer que a direcção era “boa” e 32,2% má. Ainda assim, as respostas são menos negativas do que o verificado no Barómetro de Abril, quando 66,9% dos inquiridos dizia que a direcção era “má”.



FICHA TÉCNICA Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 265 a homens e 335 a mulheres; 144 no interior, 238 no litoral norte e 218 no litoral centro sul; 165 em aldeias, 210 em vilas e 225 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 7 a 10 de Setembro de 2011, com uma taxa de resposta de 77,1%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma “margem de erro” - a 95% - de 4,00%).

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

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