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Alemanha revê em baixa estimativas de crescimento para 2006 para 1,2%
O Governo alemão reviu em baixa as estimativas de crescimento para a maior economia da Europa em 2006 uma vez que espera custos de energia consecutivamente elevados e que o desemprego prejudique os gastos de consumo.
O Governo alemão reviu em baixa as estimativas de crescimento para a maior economia da Europa em 2006 uma vez que espera custos de energia consecutivamente elevados e que o desemprego prejudique os gastos de consumo.
O Produto Interno Bruto (PIB) alemão vai crescer 1,2% no próximo ano em detrimento das anteriores previsões que apontavam para uma expansão de 1,6%, anunciou hoje o Ministério da Economia e do Trabalho. Para além disso também diminuiu as estimativas de crescimento deste ano para 0,8% de 1%.
«A recuperação económica deverá ser travada no próximo ano, nomeadamente no primeiro semestre, como resultado da valorização dos preços do petróleo», segundo o mesmo ministério, acrescentando que o desemprego vai cair «ligeiramente».
As piores previsões de crescimento aumentam a pressão na chanceler Angela Merkel e Peer Steinbrueck, o seu futuro ministro das Finanças, para reduzir os gastos do Estado e diminuir o défice orçamental que vai violar o limite imposto pela União Europeia pelo quarto ano consecutivo em 2005.