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BCE não se deixa influenciar por euro forte

Jean Claude Trichet admitiu hoje na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Eurogrupo, que a actual volatilidade do mercado cambial e a apreciação do euro "são indesejáveis para o crescimento económico".

Rui Peres Jorge rpjorge@negocios.pt 14 de Setembro de 2007 às 14:36

Jean-Claude Trichet admitiu hoje na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Eurogrupo, que a actual volatilidade do mercado cambial e a apreciação do euro "são indesejáveis para o crescimento económico".

Ainda assim, o presidente do BCE afastou a hipótese da politica monetária poder ajudar a uma depreciação da moeda única.

Trichet preferiu justificar o actual movimento do mercado cambial com os desequilíbrios macroeconómicos a nível global, nomeadamente, o grande défice externo norte-americano e a enorme acumulação de reservas na economias emergentes, nomeadamente, a China.

Assim, apelou a que a economias como a chinesa ou a japonesa procedem a apreciações das suas moedas de forma a permitir um ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos a nível global.

O euro nunca esteve tão forte desde a sua criação em 1999. o movimento desta semana é justificada não só pelos desequilíbrios macroeconómicos nos Estados Unidos mas também pela provável descida dos juros da Reserva Federal norte-americana na próxima semana.

Dado o actual momento de fragilidade da economia europeia a valorização o euro não podia acontecer em pior altura.

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