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Bispo Carlos Azevedo nega acusações de assédio

"Sou, por norma, caloroso e afectivo com as pessoas que me procuram" diz Carlos Azevedo, garantindo que tal não pode ser confundido com assédio.

Negócios 21 de Fevereiro de 2013 às 09:56

O bispo D. Carlos Azevedo nega as acusações de assédio sexual de que foi alvo e garante nunca ter praticado qualquer acto imoral.

 

Em declarações reproduzidas em diversos órgãos de comunicação social esta manhã, depois de a Visão ter dado conta de uma investigação no seio da Igreja ao passado sexual o bispo, D. Carlos Azevedo nega “totalmente as acusações de assédio sexual”.

 

O bispo garante ainda que nunca foi contactado pela nunciatura, que segundo a Visão lançou uma investigação, e que apenas soube do caso por uns “zunszuns”.

 

A situação nasceu de uma denúncia em 2010 de um padre com quem o bispo contactou na década de 1980 num seminário no Porto. O sacerdote, agora coordenador nacional das Capelanias Hospitalares, queixou-se ao núncio apostólico numa altura em que a sua ascensão dentro da hierarquia da igreja o indiciava como sucessor de D. José Policarpo.

 

Terá sido após a denúncia que o bispo é desviado para Roma, onde exerce o cargo de delegado do Conselho Pontifício para a Cultura.

 

Em declarações a diversos órgãos de comunicação social, D. Carlos Azevedo nega por completo qualquer acusação. “Sou, por norma, caloroso e afectivo com as pessoas que me procuram para falar das preocupações”, diz, admitindo que essas características possam ser confundidas com o que não são.

  

O bispo ainda que há 30 anos, quando conheceu o padre denunciante, “ele já era uma pessoa adulta. O que aconteceu foi só o acompanhamento vivo dessa pessoa no seminário no Porto”. “De maneira nenhuma tive qualquer relação com essa pessoa”, garante.

 

A Conferência Episcopal Portuguesa foi relativamente cautelosa na reacção às notícias. “Contrariando as nossas expectativas vemos que o nome do bispo (…) está envolvido em acusações de comportamentos impróprios, não conformes com a dignidade e responsabilidade do estado sacerdotal, afirmou em comunicado.

 

Acrescentou ainda a CEP que “D. Carlos Azevedo pode contar com a nossa solicitude e a nossa oração fraterna”.

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