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Cobrança determina avaliação dos funcionários do Fisco
O contributo de cada funcionário do Fisco para o cumprimento das metas de cobrança de impostos de cada repartição de Finanças passará a ser determinante na sua avaliação, prevê o novo regime de avaliação de desempenho (SIADAP) dos trabalhadores da Direcção-Geral dos Impostos, que agora começou a ser negociado entre o Ministério das Finanças.
Raquel Martins
raquelmartins@negocios.pt
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Filomena Lança
filomenalanca@negocios.pt
09 de Fevereiro de 2009 às 00:01
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O contributo de cada funcionário do Fisco para o cumprimento das metas de cobrança de impostos de cada repartição de Finanças passará a ser determinante na sua avaliação, prevê o novo regime de avaliação de desempenho (SIADAP) dos trabalhadores da Direcção-Geral dos Impostos, que agora começou a ser negociado entre o Ministério das Finanças.
Os resultados obtidos passarão a ter um peso de 80% na avaliação final, enquanto que a componente "competências" se fica pelos 20%, mas a alteração é já alvo de contestação pelos sindicatos.
A solução desagrada aos sindicatos que acusam o Governo de querer premiar a mediocridade. "Isto significa que se pode ser o maior incompetente do mundo, que o que verdadeiramente interessa é que se apresentem resultados", lamenta Marcelo Castro, responsável do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI).
"É completamente inaceitável", acrescenta. "A curto prazo até é possível que se obtenham mais resultados, mas no longo prazo está a premiar-se a mediocridade", realça.
Os resultados obtidos passarão a ter um peso de 80% na avaliação final, enquanto que a componente "competências" se fica pelos 20%, mas a alteração é já alvo de contestação pelos sindicatos.
"É completamente inaceitável", acrescenta. "A curto prazo até é possível que se obtenham mais resultados, mas no longo prazo está a premiar-se a mediocridade", realça.
