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Défice baixou para 7,1% no primeiro semestre
No primeiro trimestre o défice orçamental caiu para 6,1%, sendo que no conjunto dos primeiros seis meses do ano desceu para 7,1%, de acordo com o relatório do INE.
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No primeiro trimestre o défice orçamental caiu para 6,1%, sendo que no conjunto dos primeiros seis meses do ano desceu para 7,1%, de acordo com o INE.
A necessidade de financiamento das Administrações Públicas fixou-se em 7,1% do PIB no primeiro semestre do ano (5,7 mil milhões de euros), depois de no segundo trimestre ter ficado em 6,1% do PIB.
O valor do défice para o primeiro semestre, segundo anunciou o INE, representa uma redução face aos 7,8% do mesmo período do ano passado. O défice corrente caiu para 5,5%, face aos 5,8% verificados na primeira metade do ano passado.
Quanto ao défice orçamental do segundo trimestre (6,1% nos 12 meses terminados em Junho), compara de forma favorável com o défice de 7% verificado nos 12 meses terminados em Março.
Os valores para o défice da primeira metade do ano continuam acima do projectado pelo Governo para a totalidade de 2013. No âmbito da segunda notificação do procedimento dos défices excessivos, o INE reportou a Bruxelas que Portugal terminará 2013 com um défice equivalente a 5,5% do PIB, tal como previsto anteriormente.
Mais receitas e menos despesa no Estado
Olhando apenas para o segundo trimestre, entre Abril e Junho, o défice situou-se em 4,1% do PIB.
Nas contas nacionais trimestrais por sector institucional, o INE salienta que a descida do défice no segundo trimestre resultou de um aumento da receita do Estado (1,4% no segundo trimestre) e também uma descida da despesa (-0,6%).
Nas receitas, o INE salienta o aumento dos impostos sobre o rendimento e o património e o aumento dos dividendos recebidos do Banco de Portugal. Já a despesa desceu em resultado da diminuição da despesa de capital, já que a despesa corrente subiu 0,6%. A despesa com prestações sociais subiu 0,8%.
Na análise do primeiro semestre, as receitas totais subiram 3,1%, representando já 40,5% do PIB. As despesas totais subiram 1%, em resultado do aumento de 2,8% na despesa corrente de 4,2% das prestações sociais. As despesas de capital baixaram 25,1%.
(notícia actualizada às 11h40 com mais informação)