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Desempregados vão pagar 6% para terem reforma completa
Não é justo que quem esteja doente ou desempregado tenha a mesma pensão de reforma de quem trabalha, diz o Ministro Pedro Mota Soares.
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Esta é a primeira vez que o Ministro explica em público a natureza deste corte, que no Orçamento do Estado para 2013 não é explicada em lado algum, e aparece apenas descrita como “contribuição”.
Por isso avançou com um corte de 6% no valor do subsídio de desemprego e de 5% no valor das baixas acima de 30 dias, explicou. O Ministro acrescentou que, ainda assim, o Governo está a ser generoso, porque se resolvesse repercutir todo o custo nestas prestações, elas teriam de baixar cerca de 10%.
A reacção da oposição não se fez esperar. “Um trabalhador ou trabalhadora que tenha baixa por doença e por ter um cancro, não deve ter equivalência na reforma?”, perguntou Mariana Aiveca, do Bloco de Esquerda?
“Mantém as equivalências que sempre existiram, mas agora põe as pessoas a pagá-las? Essa é a sua consciência social”, questionou Pedro Marques, do PS.