As encomendas à indústria alemã caíram mais do que o esperado no mês de Janeiro devido à subida do euro e dos custos do petróleo e da alimentação.

As encomendas no mês de Janeiro, ajustadas pelas variações sazonais e pela inflação, caíram 1,5% relativamente a Dezembro, onde tinham diminuído 1,1% anunciou o Ministério da Economia alemão, segundo a Bloomberg.

Os resultados apresentados foram piores do que as expectativas dos economistas contactados pela agência noticiosa norte-americana que esperavam apenas uma redução de 0,4%.

O crescimento da economia alemã, a maior economia europeia, tem registado um abrandamento devido aos elevados custos do petróleo e da alimentação.

Também o abrandamento económico mundial e a valorização de 17% do euro face ao dólar no último ano têm pressionado as exportações, que foram o principal factor de expansão da maior economia da Europa.

Porém, o economista Alexander Koch da UniCredit Markets, afirmou que a situação "não é tão má como parece" e acrescenta que "continuamos a acreditar que o crescimento da Europa de Leste  e outros mercados emergentes  vão acalmar o impacto do dólar e o abrandamento na Zona Euro", de acordo com a agência noticiosa norte-americana.