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França atrai procura sólida em leilão de dívida de longo prazo

O Estado francês não sentiu dificuldades em colocar a totalidade da dívida pretendida, mas os custos de financiamento subiram em comparação com as operações anteriores, o que está a ser atribuído à incerteza em relação às eleições Presidenciais.

Edgar Caetano edgarcaetano@negocios.pt 19 de Abril de 2012 às 10:39
Numa complexa operação de financiamento a longo prazo, França emitiu um total de oito mil milhões de euros em obrigações, precisamente o montante máximo pretendido pela Agence France Tresor.

Uma das linhas reabertas foi a cinco anos, onde os custos implícitos do financiamento subiram ligeiramente, de 1,78% para 1,83%.

Ainda assim, “a procura pelas três linhas oferecidas foi muito boa”, escreve o Newedge Strategy em reacção ao leilão francês. O recente alargamento da margem de risco francesa face à dívida alemã justifica o apetite dos investidores pela dívida que foi emitida esta manhã.

Os analistas acreditam que a incerteza em torno de quem sairá vencedor nas eleições Presidenciais (primeira volta é este Domingo) cria condições para algum agravamento da percepção de risco.

França “vendeu” também 3,55 mil milhões de euros em obrigações que atingem a maturidade em Setembro de 2014 e 1,73 mil milhões em dívida que se vence em 2017.

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