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Morais Sarmento diz que Sócrates faz lembrar Saddam Hussein
O antigo ministro considera que a atitude de Sócrates quando os membros da troika já estavam em Lisboa faz lembrar a postura de Saddam Hussein, que reclamava vitória enquanto os tanques e os soldados da coligação internacional já estavam dentro da cidade.
Lusa
24 de Maio de 2011 às 08:38
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Em Portugal, continuou, "com os técnicos da Comissão Europeia e do FMI já sentados no Terreiro do Paço", José Sócrates "continuava a garantir que nunca seria necessária ajuda externa e que entre ele e o FMI estavam nove milhões de portugueses".
Numa intervenção num jantar-comício em Ourém, o antigo ministro dos Governos de coligação PSD/CDS-PP liderados por Durão Barroso e Pedro Santana Lopes enfatizou, citado pela Lusa, a importância dos programas eleitorais, que chamou de "roteiros" para Portugal chegar onde precisa.
Contrapondo os programas do PS e do PSD aos dos "pequenos partidos", Morais Sarmento concluiu que estes últimos são "necessariamente incompletos", pois apesar de alertarem para alguns pontos às vezes importantes, nunca traçam um caminho completo para a chegada.
"É assim com o BE, é assim com o PCP e é assim também com o CDS", afirmou, acrescentando que no caso dos democratas-cristãos e apesar do seu líder, Paulo Portas, "revelar agora ambições maiores", o "roteiro" que apresenta "não acompanha essa ambição".
Pois, continuou, Paulo Portas pensou que ao apresentar "umas propostas mais populares" conseguiria substituir a apresentação de um programa estruturado que constituísse "um roteiro completo e capaz de dar caminho a Portugal para sair desta crise", mas tal não aconteceu.
"E ficam por isso, sejamos práticos, dois roteiros: duas e só duas alternativas para escolher no próximo dia 05 de Junho, o PS e o PSD", disse, bipolarizando a escolha dos eleitores das próximas eleições, a quem pediu que "saibam ser absolutamente racionais" no momento de votar.