Com as queixas a chegarem ao Ministério da Educação desde o primeiro momento, Nuno Crato mandou "averiguar" com urgência os problemas que possam ter ocorrido na bolsa de contratação de escola (para as escolas com autonomia e em territórios de intervenção prioritária) e está disposto a corrigir erros.
"Dei instruções internamente para que fossem analisadas todas as queixas em relação à bolsa de contratação de escola [BCE] de forma a identificar a eventual existência de problemas", avançou o ministro, acrescentando que espera ter "até ao final desta semana essa averiguação concluída".
O governante frisou porém que se está a falar de uma amostra de cerca de 2.000 docentes, num universo de 100 mil. "É um número reduzido", reiterou Crato, numa conferência de imprensa esta quarta-feira à noite, onde desenhou um retrato positivo do arranque do ano lectivo. Em relação aos critérios usados na ordenação de candidatos, é natural que haja ultrapassagens "uma vez que há ponderação de critérios" para ir ao "encontro das necessidades das escolas".
A BCE tem levantado polémica, com professores e sindicatos a dizerem que há "erros matemáticos" nos cálculos. A Fenprof vai avançar com impugnação judicial da bolsa.
Em relação aos outros erros que têm sido detectados nos concursos de mobilidade interna e contratação inicial, com mais do que um professor para o mesmo horário, ou vários professores colocados em escolas que dizem não os ter pedido, Mário Nogueira, da Fenprof, disse ao Negócios que o ministério se comprometeu a resolver todos os problemas, "ainda que isso implique a duplicação de colocações", sendo que esses não ficarão com horário-zero.
E por falar em horários-zero, segundo Crato, há neste momento 464 docentes sem componente lectiva, metade do que havia há uma semana.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site do Negócios, efectue o seu registo gratuito.
Marketing Automation certified by E-GOI
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media S.A. Consulte a Política de Privacidade Cofina.