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Passos Coelho debateu agenda europeia com Durão Barroso
O primeiro-ministro, Passos Coelho, reuniu-se domingo com o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, durante a cimeira da NATO em Chicago, nas vésperas do Conselho Europeu da próxima semana.
Lusa
21 de Maio de 2012 às 00:53
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O primeiro-ministro, Passos Coelho, reuniu-se domingo com o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, durante a cimeira da NATO em Chicago, nas vésperas do Conselho Europeu da próxima semana.
Fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro afirmou que a reunião bilateral, que não estava incluída na agenda de Passos Coelho em Chicago, Estados Unidos, serviu para discutir a "agenda europeia", sem adiantar pormenores.
Antes do início do Conselho, o primeiro-ministro manteve a sua primeira reunião com o Presidente francês, François Hollande, e afirmou ter encontrado "uma visão comum" na necessidade "ter as contas públicas em ordem".
Outro ponto de "muita convergência" com Hollande, disse, foi que o crescimento económico não deve vir por via da despesa pública, mas por reformas estruturais e estímulo do financiamento à economia.
Apesar do reforço do financiamento do Banco Central Europeu à banca de retalho, a "maior parte das empresas continua a ter extrema dificuldade em aceder ao crédito".
"Não há esforços de contenção, disciplina orçamental, rigor e reformas estruturais bem sucedidas se as empresas não acederem a financiamento. Esse é o aspecto que deve ser visto com mais cuidado mesmo no contexto europeu", defendeu.
A continuação e até "recrudescimento" da pressão dos mercados sobre a zona euro é negativa para Portugal e François Hollande "será uma das vozes importantes para ajudar a resolver o contexto de incerteza".
"É um esforço muito grande do país inteiro, que estamos a fazer para cumprir o programa de ajustamento e estamos a conseguir fazê-lo de forma muito satisfatória, mas há aspetos que se relacionam com variáveis externas ao país, que não controlamos", afirmou.
Em Chicago, Passos Coelho encontrou-se ainda com a primeira ministra da Islândia, Johanna Sigurdardottir, e com o seu homólogo da Noruega, Jens Stoltenberg, com quem discutiu investimentos, adiantou a mesma fonte.
O primeiro-ministro participou durante a tarde no Conselho do Atlântico Norte e esta noite estará num jantar oficial com os restantes chefes de Estado e de governo.
Segunda-feira, último dia da cimeira, será dedicado a discutir a saída da NATO do Afeganistão.
Fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro afirmou que a reunião bilateral, que não estava incluída na agenda de Passos Coelho em Chicago, Estados Unidos, serviu para discutir a "agenda europeia", sem adiantar pormenores.
Outro ponto de "muita convergência" com Hollande, disse, foi que o crescimento económico não deve vir por via da despesa pública, mas por reformas estruturais e estímulo do financiamento à economia.
Apesar do reforço do financiamento do Banco Central Europeu à banca de retalho, a "maior parte das empresas continua a ter extrema dificuldade em aceder ao crédito".
"Não há esforços de contenção, disciplina orçamental, rigor e reformas estruturais bem sucedidas se as empresas não acederem a financiamento. Esse é o aspecto que deve ser visto com mais cuidado mesmo no contexto europeu", defendeu.
A continuação e até "recrudescimento" da pressão dos mercados sobre a zona euro é negativa para Portugal e François Hollande "será uma das vozes importantes para ajudar a resolver o contexto de incerteza".
"É um esforço muito grande do país inteiro, que estamos a fazer para cumprir o programa de ajustamento e estamos a conseguir fazê-lo de forma muito satisfatória, mas há aspetos que se relacionam com variáveis externas ao país, que não controlamos", afirmou.
Em Chicago, Passos Coelho encontrou-se ainda com a primeira ministra da Islândia, Johanna Sigurdardottir, e com o seu homólogo da Noruega, Jens Stoltenberg, com quem discutiu investimentos, adiantou a mesma fonte.
O primeiro-ministro participou durante a tarde no Conselho do Atlântico Norte e esta noite estará num jantar oficial com os restantes chefes de Estado e de governo.
Segunda-feira, último dia da cimeira, será dedicado a discutir a saída da NATO do Afeganistão.