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Passos Coelho quer controlar despesa com o subsídio de desemprego

Troika tem vindo a defender uma nova redução no tempo de duração da prestação social, numa altura em que o desemprego chega aos 15%

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, mostrou esta quarta-feira preocupação com o impacto do desemprego na despesa com subsídios.

"Nem tudo aconteceu exactamente como o esperado", afirmou Pedro Passos Coelho, à chegada à embaixada de Portugal a Londres, para assistir à sessão de abertura dos Jogos Paralímpicos.

"Há comportamentos, sobretudo do lado do desemprego, que são conhecidos, que têm reflexos orçamentais quer do lado das receitas fiscais, em particular, quer do lado dos subsídios de desemprego", concretizou, citado pela agência Lusa.

"Isto suscita outros desafios orçamentais que vamos ter que saber superar", afirmou, salientando que "o País encontrará uma forma de concluir esta ajuda externa de forma bem sucedida".

As regras do subsídio de desemprego foram revistas em Abril. Nessa altura, o Governo reduziu o valor máximo dos novos subsídios e estabeleceu um corte de 10% a partir do sétimo mês.

Além disso, reduziu o tempo de duração da prestação social, mas salvaguardou a antiga duração (mais generosa) na primeira situação de desemprego posterior a Abril.

A troika nunca escondeu que considera que a duração do subsídio continua a ser excessiva, até porque nalguns casos vai além dos 18 meses inicialmente definidos no memorando.

A quarta revisão do memorando, concretizada em Maio, estabelece que o Governo deve preparar, no quarto trimestre deste ano, uma análise sobre a dependência do subsídio de desemprego por parte dos desempregados de longa duração, de forma a avaliar "se são necessárias mais medidas".
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