A produção industrial norte-americana cresceu 0,1% em Maio, pela primeira vez desde Fevereiro último, sugerindo que os produtores podem estar a antecipar um aumento da procura. A capacidade fabril manteve-se na média mínima das últimas duas décadas.

A produção em fábricas, minas e de produtos básicos cresceu 0,1% no mês passado depois de ter caído 0,6% em Abril, informou hoje a Reserva Federal dos EUA.

A proporção de capacidade industrial em utilização durante o período em análise foi de 74,3%.

Os economistas esperavam o crescimento atingido e a capacidade industrial registada.

O trabalho nas fábricas, que perfaz quase 90% da produção industrial dos EUA, cresceu 0,2% no passado mês de Maio depois de ter caído 0,7% no mês antecedente.

Tal desempenho representa o primeiro acréscimo depois de Janeiro, mês em que subiu 0,5%. A produção mineira aumentou 0,8% em Maio.

A produção de bens de consumo duradouros, o que inclui automóveis, mobiliário e electrónica, caiu 0,1% depois de ter recuado 0,7% no mês de Abril.

As companhias têm estado relutantes em aumentar a sua produção numa altura em que a diminuição do consumo privado e a capacidade industrial em excesso tem tornado mais difícil às empresas aumentar os preços e melhorar lucros.

A maioria dos economistas aguarda para o segundo semestre de 2003 um aumento do crescimento económico. O facto de ter havido uma evolução positiva da produção industrial em Maio poderá querer dizer que os empresários acreditam agora que tal é possível, preparando-se assim para um aumento da procura.