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"Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos"
Presidente da República apelou a "uma grande mobilização da sociedade civil" pedindo aos portugueses que despertem da "letargia em que têm vivido".
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“É altura dos Portugueses despertarem da letargia em que têm vivido e perceberem claramente que só uma grande mobilização da sociedade civil permitirá garantir um rumo de futuro para a legítima ambição de nos aproximarmos do nível de desenvolvimento dos países mais avançados da União Europeia”, afirmou Cavaco Silva, acrescentando que “esta é uma tarefa de todos, cada um tem de assumir as suas próprias responsabilidades”.
Deste modo, “precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país europeu do século XXI. Precisamos de um combate firme às desigualdades e à pobreza que corroem a nossa unidade como povo”.
Depois de um ano marcado pelas medidas de austeridade para baixar o défice orçamental de Portugal, Cavaco Silva afirmou que “há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos”.
“A pessoa humana tem de estar no centro da acção política. Os Portugueses não são uma estatística abstracta. Os Portugueses são pessoas que querem trabalhar, que aspiram a uma vida melhor para si e para os seus filhos. Numa República social e inclusiva, há que dar voz aos que não têm voz”, reforçou.