A reforma da Administração Pública (AP) corre o risco de não poder ser financiada com o recurso a fundos comunitários do próximo quadro de apoio, preparando-se o Governo para iniciar negociações com a Comissão Europeia para tentar encontrar uma solução que promete ser crucial para viabilizar uma das grandes "bandeiras" do Executivo de José Sócrates.

No pior dos cenários, a reforma da AP terá de ser menos ambiciosa e poderá, ainda assim, traduzir-se num fardo pesado para as finanças públicas portuguesas, que continuam a viver num contexto de forte contenção orçamental e condicionadas pela promessa de que o défice será reduzido para 3% do PIB o mais tardar em 2008, noticia hoje o Jornal de Negócios.